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11/09/2014 - 12h30min

Seminário debate Business Intelligence na administração pública

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Como introduzir conceitos de inteligência empresarial (Business Intelligence) na administração pública e quais as suas vantagens para o cidadão. Este foi o tema central dos debates realizados na manhã desta quinta-feira (11) durante o 2º Seminário Internacional da Fundação Escola de Governo – ENA. O evento, que iniciou ontem no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, é voltado a acadêmicos, servidores e agentes públicos.

A inteligência empresarial, destacou a presidente da Fundação ENA, Martha Kaschny Borges, é uma área de estudo que surgiu no setor privado e que gradualmente vem sendo aplicada também na gestão pública, devido aos ganhos administrativos que possibilita. Basicamente, disse, ela abrange as habilidades das corporações em levantar e explorar dados e informações em favor das tomadas de decisões por parte de seus gestores. “A inteligência empresarial é um tema bastante emergente em todo o mundo, por isso achamos importante colocá-lo no centro dos debates nesta segunda edição do seminário. Por meio das palestras e cases programados, queremos mostrar que é possível implantar estes conceitos também no serviço público e, com isso, aumentar a qualidade dos serviços prestados à população.”

Economia e transparência
Em sua palestra, o executivo de programas para a América Latina do Gartner Group, Antonio Rivas, destacou os desafios dos governos em um mundo cada vez mais tomado por ferramentas digitais. Ele citou tecnologias como o cloud computing, que possibilitam o armazenamento de dados em serviços que podem ser acessados de qualquer lugar e hora, não havendo necessidade de instalação de aplicativos próprios. Ou ainda o Data Warehouse e Big Data, para análise de dados, e que podem auxiliar os governos na formulação de políticas públicas e seleção de investimentos. “A revolução que estamos verificando não é só tecnológica, mas também do modelo público de interação e de prestação de serviços. A partir destes novos conceitos, os governos precisam reformular suas formas de ouvir, entender e interagir com os cidadãos.”

Um exemplo prático da aplicação do Business Intelligence no serviço público foi apresentado por meio do case da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). Controlada pela União e Distrito Federal, a empresa é responsável pela gestão das terras públicas na Capital Federal e detém a propriedade do Estádio Nacional Mané Garrincha.

Segundo o representante da Terracap, Tiago Freitas, o processo de implantação do gerenciamento de informações na estrutura da estatal se prolongou por dez meses e exigiu mudanças em setores diversos, como o comercial, pessoal e jurídico. Os benefícios, porém, logo foram sentidos, disse. “Os gestores passaram a contar com informação em tempo real, o que permitiu um maior controle de receitas e despesas e a realizações de projeções de longo prazo. Disto, resultou uma economia de 39% nos recursos empregados e um novo leque de atuações para a companhia, bem como a melhoria no processo de transparência das ações”, frisou.

Alexandre Back
Agência AL

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