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10/03/2017 - 12h24min

Seguem abertas as matrículas para a EJA em Florianópolis

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A Secretaria da Educação de Florianópolis informa que permanecem abertas as matrículas para a Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA) no município. Antes conhecida como supletivo, a modalidade de ensino é voltada para aqueles que têm 15 anos ou mais e que querem se alfabetizar ou terminar o ensino fundamental.

Apesar das aulas já terem iniciado, ainda é possível obter vaga em qualquer um dos seis núcleos da EJA disponibilizados pela prefeitura. Para tanto, basta procurar a escola municipal mais próxima ou ligar para um dos telefones disponibilizados pela prefeitura: (48) 3251-6102 e 3212-0925.

A pessoa que reside a mais de dois quilômetros do núcleo que pretende frequentar e que possui renda familiar inferior a três salários mínimos, têm direito a passe escolar. Além disso, é garantida a alimentação.

Diferentes motivações
De acordo com a Secretaria de Educação de Florianópolis, ao longo dos seus 38 anos de atuação, a EJA já certificou mais de 10 mil estudantes no município, contribuindo para reduzir a taxa de analfabetismo na cidade, que alcançou o índice de 2,09% no censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2010.

Somente neste ano, mais 900 pessoas já oficializaram a participação nos núcleos instalados na cidade. E, apesar de receber um grande número de pessoas em idade adulta e até mesmo idosos, são os jovens que cada vez mais procuram a EJA, afirma a coordenadora do Núcleo Centro, Carina Santiago dos Santos. “Estamos recebendo um número crescente de pessoas na faixa entre 15 e 17 anos, uma vez que boa parte do atendimento que prestamos não é para pessoas sem letramento, mas com vários níveis de escolaridade.”

Atuando há 17 anos como professora alfabetizadora da EJA instalada no Núcleo de Estudos da Terceira Idade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Deisi Cord ressalta que, além da idade, as motivações também separam os vários tipos de público da EJA. “Enquanto os mais jovens buscam principalmente qualificarem-se para o mercado de trabalho, os idosos buscam recuperar um saber que não tiveram no decorrer da vida.”

Neste sentido, disse, as características individuais de cada aluno é que vão determinar como o processo de ensino vai se desenvolver. “Essa é a beleza da EJA. A trajetória de cada pessoa, sua bagagem cultural, deve ser respeitada e servir como ponto de partida para o trabalho com elas.”

Além da população local, os núcleos da EJA instalados em Florianópolis recebem também pessoas de cidades vizinhas, como é caso de Maria Edite Oliveira da Silva, moradora de São José.

Natural do Ceará, ela afirma nunca ter tido chance de frequentar o ensino regular e agora, aos 68 anos e com os quatro filhos criados, voltou aos bancos escolares em busca de mais qualidade de vida. “Antes eu não me comunicava, vivia calada, e desde que encontrei esta oportunidade ganhei muito em conhecimento e posso dizer que vivo melhor”, disse.

 

Alexandre Back
Agência AL

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