Secretarias de Desenvolvimento Regional são tema de debate em Plenário

Após o pronunciamento do líder do PSDB, deputado Serafim Venzon, na manhã desta quinta-feira (14), reconhecendo o trabalho realizado pelas Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs), em especial a de Brusque, alguns parlamentares manifestaram opiniões favoráveis e contrárias à criação das SDRs. “Nesses seis anos de governo e criação das secretarias, o município de Brusque recebeu do Poder Executivo R$ 140 milhões para investimentos na região”, comentou. Para Venzon, as SDRs estão funcionando bem em todo o estado e levam o governo para perto do cidadão, cumprindo com a proposta de valorização dos municípios catarinenses. “A descentralização representou uma mudança na gestão pública, focando o desenvolvimento regional e atendendo às demandas apontadas pela própria população, assegurando à sociedade o direito de decidir os rumos do estado a partir de cada região.” Já o deputado Nilson Gonçalves (PSDB), integrante da base do governo no Legislativo, não concorda com a funcionalidade das secretarias citadas por Venzon. “Não podemos tapar o sol com a peneira. Precisamos corrigir o que está errado, pois existe muito secretário regional que não vem cumprindo com sua função”, frisou. Nilson acredita que desenvolvimento do estado não é justificativa para a criação de 36 secretarias e que, no mínimo, o governo deveria acabar com 13 secretarias. Com a mesma linha de raciocínio, o deputado Silvio Dreveck (PP) acrescentou que em alguns municípios as secretarias não funcionam. “É preciso ser revisto esse processo de governar nos municípios, uma vez que alguns secretários não fazem nada.” Diante das manifestações contrárias às SDRs, os deputados Moacir Sopelsa (PMDB) e Ismael dos Santos (DEM) ressaltaram que existem funcionalidade e desenvolvimento nos municípios com o trabalho das secretarias, mas admitiram que faltam alguns ajustes. “As secretarias podem ser consideradas um projeto novo, que ainda precisa de reparos, mas funciona. As SDRs têm feito muito nos pequenos municípios”, afirmou Sopelsa. Já Ismael disse que é visível a necessidade de ajustes para acabar com algumas irregularidades, mas não reconhecer o trabalho dessas secretarias é falta de sensibilidade política. (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)