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23/10/2015 - 16h02min

Secretaria da Saúde faz alerta ao consumo excessivo de sal e os risco à saúde

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Médica Jane Laner Cardoso, chefe de divisão de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Gevra/Dive-SC

Em prol da qualidade de vida dos brasileiros, em especial dos catarinenses, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), vem trabalhando maneiras de conscientizar a população sobre os riscos malefícios do consumo excessivo de sal e sódio.  A iniciativa, em alusão ao Dia Mundial da Alimentação, celebrado no último dia 16, trabalha com orientações e propostas, como a retirada do saleiro da mesa e a substituição do ingrediente por temperos naturais.
Ao informar que Santa Catarina é o primeiro estado da América Latina que mais consome sal, a médica Jane Laner Cardoso, chefe de divisão de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Gevra/Dive-SC, faz um alerta dos riscos direcionados à saúde, como a hipertenção. Segundo ela, a ingestão ideal máxima diária deve ser de 5g de sal ou 2.000mg de sódio, porém os brasileiros têm consumido, em média, 12 g de sal por dia, o equivalente a 4.800 mg de sódio. "Esse volume é mais do que o dobro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)", revela. 
Ao considerar o sal e o sódio consumido em excesso, os maiores vilões da alimentação no mundo, a médica ressalta que a doença atinge 25% da população brasileira. De acordo com a especialista, o sódio provoca a liberação de alguns hormônios que causam a retenção de líquidos proporcionando o aumento da pressão sanguínea, e consequentemente sobrecarregando os rins e o coração.
Com o alerta, Jane aponta que se o consumo de sal, no Brasil, seguisse os padrões recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 1,5 milhão de pessoas ficariam livres de medicação para hipertensão e a expectativa de vida delas aumentaria em quatro anos. Além de provocar uma  redução de 15% nos óbitos por acidente vascular cerebral (AVC) e de 10% nas mortes por infarto, conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Os perigos do sal
Além de provocar a hipertenção, o consumo elevado de sal e sódio também ocasiona outras doenças crônicas que podem levar à morte. De acordo com informações da DIVE, em 2011 o Ministério da Saúde e a Associação das Indústrias da Alimentação firmaram compromisso para a redução de sódio nos produtos. Desde então, 7.652 toneladas de sódio já foram retirados das fórmulas dos alimentos. A meta do governo é que, até 2020, o setor promova a retirada voluntária de 28.562 toneladas de sal do mercado brasileiro.

Essencial, na medida certa
Em relação ao sal, Jane salienta que o produto é importante para o equilíbrio hídrico do corpo, pois regula a troca de água entre as células, ajudando na absorção de nutrientes e eliminando resíduos para a corrente sanguínea. Ela explica que a substância é composta basicamente por cloreto de sódio, mas também contém iodeto de potássio, essencial para o processo de contração muscular, e iodo que vem sendo adicionado há 30 anos como parte de programa de saúde pública. "O iodo é fundamental para a síntese da glândula tireoide e previne distúrbios como bócio, surdez, retardo mental e abortos prematuros", frisou. 

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

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