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18/09/2013 - 12h24min

SCPar e prefeitura têm projetos distintos para aterro da Baía Sul de Florianópolis

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Audiência da Câmara Municipal foi realizada na Assembleia Legislativa. FOTO: Solon Soares/Agência AL

A Santa Catarina Parcerias (SCPar), empresa do governo do Estado, e o município de Florianópolis têm projetos distintos para o aterro da Baía Sul, na parte insular da Capital. Enquanto a SCPar trabalha com a hipótese de implantar um dos projetos de mobilidade urbana apresentados pelo Grupo CCR e pelo Consórcio Floripa em Movimento, o município, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SDUM), planeja requalificar o aterro, construindo no espaço uma Passarela Jardim com 7 metros de altura, ligando a Praça XV de Novembro, no Centro, outra vez ao mar.

O representante da SCPar admitiu que os planos das empresas que se habilitaram no edital de mobilidade urbana não levam em conta as intervenções que a prefeitura deseja executar no aterro da Baía Sul. Por outro lado, o município planeja iniciar as obras ainda em 2014. Para o vereador Lino Peres, a audiência objetivou conhecer as ideias dos atores com interesse no aterro para compor “um mosaico” e, se necessário, promover ajustes.

A apresentação conjunta sobre o uso e ocupação dos 456 mil metros quadrados do aterro da Baía Sul aconteceu durante audiência pública da Comissão de Viação e Obras Públicas da Câmara Municipal da Capital, realizada no Plenarinho Paulo Stuart Wright da Assembleia Legislativa, na noite desta segunda-feira (17), data que marca a inauguração, em 1910, do antigo prédio do Legislativo Barriga Verde, localizado na praça Pereira Oliveira, centro de Florianópolis.

Segundo o arquiteto César Floriano, secretário-adjunto da SDUM, a Passarela Jardim contempla a construção de quadras de esportes, espaço para grandes eventos, pista de skate, comércio, barzinhos e restaurantes nos terraços, além de previsão para construção da sede da prefeitura. De acordo com o arquiteto, a execução da obra está prevista para iniciar ainda em 2014, com custo estimado em R$ 10 milhões.

Isolde Espíndola, da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), afirmou que a superposição de projetos não é uma novidade. Ela revelou que durante a administração de Dário Berger, a SPU foi acionada por três secretarias municipais distintas. “Na administração passada havia três pedidos de três secretarias diferentes com projetos diferentes para o mesmo lugar. O que vocês querem? Falta conexão e discussão”, constatou.

Baía Sul
O aterro é um imóvel de 456 mil metros quadrados pertencente à União. Em 1974 foi assinado um contrato de cessão para Estado. Entretanto, em 2000, o governo estadual reverteu a doação em favor da União. De acordo com a representante da SPU, o aterro destina-se a obras do sistema viário, à construção de equipamentos públicos e para sedes de órgãos públicos.

Vítor Santos
Agência AL

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