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22/04/2015 - 17h50min

SC deve contar com Centro de Alerta e Monitoramento a partir de 2016

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Secretário Milton Hobus anunciou investimento em monitoramento climático. FOTO: Jaqueline Noceti/SECOM

Em entrevista à Rádio AL, na tarde desta quarta-feira (22), o secretário de Estado da Defesa Civil, Milton Hobus, definiu o tornado que atingiu o município de Xanxerê na última segunda-feira, 20, como uma das grandes tragédias de Santa Catarina.

De acordo com o secretário, os afetados pela catástrofe estão assistidos desde o primeiro momento. Voluntários, médicos, bombeiros e 179 membros do Exército Brasileiro estão na cidade para ajudar as vitimas. “Na manhã de hoje tivemos uma reunião com o Ministério da Integração, governo do Estado e prefeitura municipal. Estamos desenvolvendo ações coordenadas para ajudar as famílias desalojadas a recuperar seu patrimônio o mais rápido possível”.

Hobus explicou que os desalojados já estão sendo atendidos com os materiais humanitários de primeira necessidade como roupas, água e alimentos. “O necessário agora são materiais e equipamentos que ajudem na reconstrução e limpeza da cidade. Quem quiser contribuir deve procurar a Secretaria Municipal de Assistência Social, que está responsável pela coleta e distribuição dos materiais”. Mais informações podem ser obtidas no site da prefeitura: www.xanxere.sc.gov.br.

Prevenção
Depois dos Estados Unidos, o sul do Brasil é a região mais suscetível a esse tipo de evento climático. Por isso, Santa Catarina deve contar com um Centro de Monitoramento e Alerta já para o próximo ano. O local vai compilar as informações e integrar todas as estações metrológicas, radares e satélites. O objetivo é detectar inundações, deslizamento, estiagem, tornado, granizo e outros eventos naturais. “Tudo isso faz parte do plano de alerta. Devemos, também, construir mais dois radares, um na região Oeste e outro no Sul, cobrindo, assim, todo o estado”.

De acordo com o secretário, o radar de Lontras, que ainda não foi entregue ao Estado, mesmo se já estivesse em funcionamento, dificilmente conseguiria detectar a catástrofe, pois cobre apenas 70% do estado e não consegue captar todos os sinais do Oeste e nem da região Sul. Além do mais, é quase impossível prever com antecedência um evento como o tornado que atingiu Xanxerê, pois ele se formou na cidade, não se originou em outra região.

O primeiro radar catarinense foi construído em Lontras, no Vale do Itajaí, com objetivo principal de diagnosticar as fortes chuvas que assolam a região da Bacia do Rio Itajaí. Ainda este mês devem chegar as peças que faltam para que ele entre em funcionamento. “Estamos vivendo a construção de um novo estado na prevenção de desastres. Até pouco tempo atrás, só tínhamos informações de clima e de tempo. Agora estamos trabalhando a estruturação preventiva, emitindo sinais de alertas para temporais, adquirindo softwares, construindo radares, capacitando nossos profissionais e as defesas civis de cada região”.

Trabalho Local
Para Hobus, uma maneira assertiva de evitar que os eventos naturais se tornem grandes tragédias é dar suporte aos municípios, preparando-os para atuar nessas situações. Segundo o secretário, o governo do Estado se comprometeu financeiramente a ajudar os 295 municípios a formular seus planos de prevenção a tragédias. “As pessoas precisam saber para onde ir e o que fazer nos momentos de desespero”.

Patrícia Schneider de Amorim
Agência AL

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