Resposta do Dnit e eleição para vice-presidente da Assembleia marcam sessão
A resposta do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) sobre construção de elevado na confluência entre a BR-282 e a BR-101, em Palhoça, e a eleição para vice-presidente da Alesc foram os destaques da sessão desta terça-feira (11).
“Fizemos uma indicação pleiteando um elevado em Palhoça, no acesso à BR-101 para quem vem de Lages pela BR-282. O Dnit respondeu que por força do contrato celebrado com a Autopista Litoral Sul, a responsabilidade é da Autopista e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)”, relatou Maurício Eskudlark (PR).
O deputado criticou o órgão federal e ressaltou a fragilidade da infraestrutura barriga-verde.
“O Dnit devia encaminhar o pleito à ANTT e à Autopista, o novo governo vai ter de resolver o problema da infraestrutura, portos, aeroportos e rodovias”, afirmou o parlamentar, que citou situação da BR-163, no Extremo-Oeste, “com 10 vezes mais buracos que a BR-470”.
Manoel Mota (MDB), que reassumiu o mandado na condição de titular após a morte de Aldo Schneider (MDB), revelou que, apesar do apoio da sua bancada para que disputasse o cargo de vice-presidente da Casa, declinava em nome de Leonel Pavan (PSDB).
“Na reunião de hoje o deputado Marcos Vieira (PSDB) fez um apelo dizendo que o PSDB queria compor, que é o único partido que não faz parte da Mesa, que quando o Mário Marcondes veio para o MDB, veio com o cargo e o PSDB ficou de fora, de forma que o candidato é o Leonel Pavan”, informou Mota.
Em parte, Leonel Pavan assumiu a condição de pré-candidato, mas ponderou a necessidade de um entendimento entre os parlamentares.
“Passei um período com problema de saúde, saí ainda mais religioso, amando mais a minha família e amando os amigos, agradeço o MDB, o PSDB, mas acho que devíamos entrar em atendimento, vou procurar o Saretta (PT) e falar com ele. Se eu tiver de fazer um gesto como Vossa Excelência fez, eu faço, se o Mota fez este gesto, por que o Pavan ou outro não pode fazer? Sem divisão, o Brasil precisa de paz”, argumentou Pavan.
Retorno amargo
Manoel Mota lembrou na tribuna a morte do colega Aldo Schneider e lamentou retornar ao Parlamento para ocupar a cadeira que o ex-presidente deixou vazia.
“Volto a essa tribuna com muita honra, mas não volto como esperava, não queria voltar na situação em que voltei, com a tragédia que houve com o companheiro Aldo, a gente não queria que este líder perdesse a vida”, discursou Mota, acrescentando que não disputará a reeleição, encerrando a vida pública após o cumprimento do sétimo mandato de deputado estadual.
Tempo de eleição
Serafim Venzon (PSDB) falou sobre o pleito de outubro e defendeu uma reforma tributária para destinar mais recursos aos municípios.
“A eleição é a hora da apresentação das ideias, da comunicação com as pessoas, colhendo intenções, os sonhos das comunidades, para que depois, seja na Assembleia, no Congresso ou no Executivo, se consiga executar pelo menos uma parte deles”.
“Mas quem mais conhece e mais pode atender e resolver os problemas são aqueles que estão mais próximos, o vereador e o prefeito, eles estão próximos das pessoas, por isso defendo uma mudança, uma reforma tributária para que o recurso volte para as cidades”, completou Venzon.
Agência AL