Responsabilidade social é tema da Feira do Empreendedor

Tudo que o candidato a empresário precisa para formalizar seu negócio pode ser encontrado na 9ª Feira do Empreendedor, que acontece até domingo (3), no Parque Vila Germânica, em Blumenau. A Assembleia Legislativa participa do evento para divulgar a Certificação e o Troféu de Responsabilidade Social entre as empresas catarinenses de micro e pequeno porte, que são o foco principal da feira promovida pelo Sebrae. Mais de 18 mil empreendedores devem participar do encontro, de acordo com a expectativa da organização. O case sobre a certificação foi apresentado ao público na sexta-feira (1º). As informações também estão disponíveis no estande da Assembleia Legislativa dentro da feira. No local, o empresário pode saber mais sobre os critérios para participar do concurso, que está na segunda edição e segue com inscrições abertas até 31 de agosto. A consultora do Sebrae Alessandra Pinheiro participa da Comissão Mista de Certificação de Responsabilidade Social, juntamente com outras entidades, e explica que a atuação socialmente responsável independe do tamanho da organização. Para participar da certificação, a empresa precisa registrar no Balanço Social as ações realizadas que podem agregar valor para a comunidade e para seus colaboradores. “Muitas vezes são ações simples, que beneficiam o público interno, o entorno e a imagem da própria organização”, exemplifica. A responsabilidade social é um dos diversos temas trabalhados durante o evento, que oferece palestras e oficinas sobre gestão, empreendedorismo, web, desenvolvimento de competências, recursos humanos e outros assuntos que contribuem para a qualificação do empresariado, conforme explica o gerente de Comunicação, Spyros Diamantaras. Ele conta que a Feira do Empreendedor foi realizada pela primeira vez em Blumenau, há 18 anos. Por conta do sucesso, a iniciativa foi absorvida pelo Sebrae nacional e passou a acontecer em todos os estados. De volta a Blumenau, em um espaço com cerca de 14 mil metros quadrados, a feira disponibiliza uma série de soluções, inclusive uma linha de crédito do Badesc com juro zero, para o empreendedor que queira montar ou ampliar seu negócio. Os que planejam empreender, mas ainda não encontraram o negócio certo podem buscar orientação em uma espécie de balcão de ideias. “A partir de uma pesquisa sobre os vazios de negócios, foram elencadas ideias para os candidatos a empresários que buscam informações sobre o que falta na cadeia produtiva”, explica Diamantaras. Os informais que queiram legalizar o negócio também recebem a assessoria necessária para sair da feira com a empresa registrada. Foi o que aconteceu com o casal Solange e Valdeci Senen. No Natal do ano passado ela entrou no ramo de produção de biscoitos caseiros e descobriu um negócio lucrativo. “Estamos aqui buscando apoio para abrir e estruturar a empresa”, conta Solange. A formalização vai possibilitar que ela comercialize seus produtos em supermercados e padarias que exigem nota fiscal de seus fornecedores. A confeiteira Simone Tudela já venceu essa etapa. Depois de atuar durante cinco anos na informalidade, registrou a empresa no Cadastro Nacional de Pesssoas Jurídicas (CNPJ) e agora está aperfeiçoando o negócio. “Estou sempre buscando qualificação para melhorar o planejamento e fazer a empresa crescer”, conta. (Lisandrea Costa)