Reflexão sobre o apagão reforça a ideia de energia alternativa

A reflexão feita na manhã desta quinta-feira (12) pelo deputado Pedro Uczai (PT) sobre o recente apagão que atingiu 18 estados brasileiros e uma parte do Paraguai, acarretando em uma série de prejuízos e preocupações, motivou alguns parlamentares a falar sobre o assunto em Plenário. Com o blecaute que durou aproximadamente seis horas, a precariedade dos serviços de utilidade pública, como hospitais, trens, escolas, abastecimento de água, telefonia, entre outros, causou sérios transtornos à população. Diante deste acontecimento, Uczai enfatizou os avanços do Brasil nos últimos anos com a implantação do sistema interligado de energia que, a partir do governo Lula, vem adotando investimentos estratégicos para o setor, acompanhado da evolução da tecnologia. “Temos uma das melhores tecnologias na área, porém não podemos depender apenas de uma matriz produtora de energia”, frisou. O parlamentar defendeu a necessidade e a importância de usufruir de energias alternativas, ao considerar o Brasil uma fonte capaz de gerar energia eólica e solar. Frisou que, com esse investimento, o país contará com novas alternativas, diminuindo a sobrecarga no abastecimento de energia e a possibilidade de novos apagões. “No entanto, se faz necessário lembrar que o apagão não ocorreu por falta de energia, mas por algum imprevisto que afetou o sistema de transmissão de Furnas, responsável em levar a energia de Itaipu para as regiões Sul e Sudeste.” Com a mesma linha de raciocínio, os deputados Jailson Lima (PT) e José Natal (PSDB) manifestaram sua opinião. Para Jailson, o investimento de energia alternativa é importante e estratégico para o setor. “Iniciativas como a da empresa Eletrosul, que futuramente estará inaugurando a primeira usina de energia solar no Brasil, servem como um grande incentivo”. Natal ressaltou que o fato não pode se transformar em discurso político, mas em ações para que o Brasil possa crescer e expandir alternativas de energia aliadas à utilização de recursos naturais e tecnologia. (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)