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07/07/2014 - 17h44min

Recorde de doação de órgãos se deve ao investimento em recursos humanos

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O recorde de doação de órgãos verificado em junho, quando 25 pessoas doaram 82 órgãos em Santa Catarina, se deve ao investimento em recursos humanos. De acordo com Joel de Andrade, coordenador da SC-Transplantes, cerca de 120 profissionais de saúde atuam como coordenadores de transplantes nos principais hospitais do estado. “Foram 48 rins, 21 fígados, oito pâncreas e cinco corações. Fizemos em um mês o que fazíamos em um ano em 2001 e 2002”, afirmou Joel, ponderando que “em Santa Catarina o transplante de órgãos é uma política de estado e que cada governo plantou uma pedrinha a mais para o sistema crescer”.

Além desses 120 profissionais, que são remunerados, outros 600 que trabalham nas UTI’s foram treinados para identificar possíveis doadores e entrevistar as famílias. “Treinamos para conversar com as famílias, um curso de comunicação em situações críticas. Eles não pedem órgãos, mas interagem com a família, apoiam, auxiliam e oferecem a possibilidade da doação”, explicou Joel, que revelou à Agência AL que antes se pensava que os maiores beneficiários da doação eram o receptor e sua família, mas que atualmente o maior beneficiário é a família do doador. “A família que doa ganha muito, acha um sentido para a tragédia absurda de perder um familiar se apegando à ideia de que sua morte não foi algo inútil”, observou Joel.

Vítor Santos
Agência AL

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