Quase cinco milhões de eleitores devem comparecer às urnas até as 17h no Estado
Até o término da votação, às 17 horas, devem comparecer às urnas, em Santa Catarina, cerca de 4.859.324 eleitores, 3,4% a mais do que no pleito de 2010, quando também houve votação para presidente.
Ao todo, a Justiça Eleitoral disponibilizou 14.899 urnas em todo o estado, divididas em cerca de 14,6 mil sessões eleitorais. Destas, 296 destinadas à justificativa de voto e 11 para voto em trânsito. Aproximadamente 2,7 mil urnas eletrônicas foram disponibilizadas para substituir os equipamentos que apresentarem falhas.
Em Florianópolis, com 332,8 mil eleitores cadastrados, a votação segue normalmente. No Instituto Estadual de Educação, maior colégio eleitoral da Capital, onde estão registrados 7.780 votantes, cada pessoa está gastando, em média, 1 minuto e 20 segundos para registrar o seu voto, desde a identificação perante o mesário até o instante em que confirma o último número.
Eleitores flagrados logo cedo em frente aos locais de votação não esconderam a satisfação por participar do pleito. Este foi o caso do aposentado Anastácio Silveira, de 86 anos. Mesmo não sendo obrigado a votar, ele fez questão de registrar a sua participação. “Nunca perdi uma eleição, pois acredito ser este o meu dever de cidadão e a melhor forma de contribuir para um futuro melhor para o nosso país”.
Outros ainda fizeram questão de levar seus filhos para acompanhar o processo de votação, como o técnico em radiologia Bruno Henrique Silveira, que se fazia acompanhado de Bernardo, de um ano. “Precisamos mostrar o caminho correto para eles. Que é possível construir uma sociedade melhor pelo voto".
Sujeira nas ruas
Apesar das recomendações do TRE-SC, muitos locais de votação amanheceram tomados por materiais de propaganda de candidatos, como santinhos e panfletos.
No Colégio Municipal Maria Luiza de Melo, em São José, que conta com 12.264 votantes, está foi uma das principais reclamações dos eleitores, juntamente com a propaganda de boca de urna.
Marilza Aparecida Martins da Silva também criticou a falta de representantes da Justiça Eleitoral no local que pudesse receber as reclamações. “Fui a quinta pessoa a tentar denunciar desta situação, mas soube que não havia nenhum juiz no colégio para receber queixas, o que aumentou ainda mais a minha indignação.”
Em meio à grande quantidade de material eleitoral acumulado na entrada do colégio, muitos eleitores, como a auxiliar de limpeza Vera Lucia da Silva, que se deslocava com o auxílio de uma muleta, chegaram mesmo ter dificuldades em acessar o local de votação. ”A população deve prestar bastante atenção nos candidatos que jogam sujeira nas ruas e negar-lhes o voto”, frisou.
Agência AL