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01/06/2012 - 16h30min

Publicar livros em SC não é tarefa fácil

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Segundo o professor Nereu do Vale Pereira, publicar livros em Santa Catarina não é tarefa fácil. “A coisa está complicada. Vive-se hoje o pior momento do Conselho Estadual de Cultura”. O diagnóstico ocorreu durante o 1º Encontro das Academias de Letras do Brasil do Estado de Santa Catarina, que acontece nesta sexta-feira (1º), no auditório Deputada Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa. Nereu questionou diretamente o Executivo: “cadê a política cultural, os prêmios para os escritores?” De acordo com o sociólogo octogenário, essa realidade já foi experimentada por escritores do século XX. “O quadro não é muito estimulante e animador, escrevemos porque somos teimosos”, resumiu. Ele citou a iniciativa de Osvaldo Ferreira de Melo, em 1944, quando organizou um congresso de estudantes florianopolitanos interessados no viver literário. “Podíamos participar de tardes literárias, com oportunidade de publicar o que escrevíamos. E os governos bancavam os custos”. Nereu reivindicou o restabelecimento do edital Elisabete Anderle, para propiciar oportunidade aos catarinenses de publicar seus escritos, sejam poesia, contos, ensaios ou romances. Ele ainda criticou a demora na liberação de recursos àqueles que tiveram seus projetos aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura. “Aprovar projetos no Conselho não é difícil, o difícil é liberar o dinheiro do patrocínio”, afirmou. Para o escritor é injusto o cidadão que pleiteia patrocínio ser obrigado a procurar um mecenas e depois verificar que os recursos são destinados a um fundo comum e logo após desviados para outros projetos. “É um salve-se quem puder”, declarou. Nereu ensinou que o caminho é “constituir um pé-de-meia e bancar a impressão”. O 1º Encontro das Academias de Letras do Brasil prossegue com a palestra do professor Valdir Mendes, com o tema “Geração futura - um alerta cultural” e será encerrado com a apresentação do grupo musical Vozes da Ilha. (Vitor Santos)
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