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20/11/2009 - 11h46min

Projetos de acessibilidade para deficientes visuais são apresentados em seminário na Assembleia

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V Seminário Nacional e o II Seminário Estadual de Acessibilidade
O terceiro e último dia do 5º Seminário Nacional do Sistema Confea/CREA e 2º Seminário Estadual de Acessibilidade, na Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira (20), foi reservado para o painel “Aprendendo com a prática: percursos urbanos acessíveis”. A prefeitura de São Paulo, o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresentaram aos participantes experiências e projetos desenvolvidos na área – experiências positivas e dificuldades vivenciadas. A professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, arquiteta Marta Dischinger, mostrou como a universidade pode contribuir para ações de inclusão social promovendo acessibilidade espacial. Desde 1996 são desenvolvidos diversos projetos de pesquisa e extensão, inclusive com visitas a diversos países onde a experiência com pisos táteis apresenta resultados positivos. Um dos projetos mais atuais da UFSC é com pisos táteis de polímero, que é considerado um material resistente. A nova legislação brasileira de acessibilidade obriga a utilização de pisos táteis para pessoas com deficiência visual em locais de uso público, como ruas, metrôs e terminais de ônibus. “Há pouca variedade e baixo desempenho deste tipo de produto para uso em áreas edificadas internas e externas. Os ambientes amplos e com poluição sonora, por exemplo, são os mais críticos para pessoas com deficiência visual. Se usados de maneira errada são ineficazes”, ressaltou. Os pisos táteis devem identificar perigos potenciais, conduzir caminho seguro, identificar mudanças de rota e presença de atividade. Experiências com esse tipo de piso no Brasil e em outros países apresentam problemas comuns. Em Florianópolis, por exemplo, fotos nos terminais urbanos da cidade mostram que o piso tátil não está de acordo com as normas e que, por desconhecimento, pessoas sem deficiência visual usam o espaço para aguardar a chegada do ônibus. Para a mediadora do painel, arquiteta Vera Helena Bins Ely, diversos problemas de acessibilidade precisam ser solucionados. “É preciso que as vias públicas sejam acessíveis, que o percurso tenha rebaixamento no meio-fio para cadeiras de rodas; que o tempo para a travessia seja maior para permitir que uma pessoa idosa ou deficiente possa atravessar a rua com segurança. A acessibilidade é muito importante’, justificou. (Rose Mary Paz Padilha Ferreira/Divulgação Alesc)
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