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14/11/2012 - 17h05min

Programa propõe discussão sobre enfrentamento da criminalidade

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Parlamento em Debate

A situação da segurança pública em Santa Catarina, especialmente depois dos ataques a ônibus e a forças policiais ocorridos nos últimos dias em várias cidades do estado, é o tema discutido por parlamentares durante a gravação do programa Parlamento Debate desta semana.
O programa conta com a participação dos deputados Sargento Amauri Soares (PDT), Maurício Eskudlark (PSD) e Gilmar Knaesel (PSDB), que preside a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa.

Falta de efetivo, aumento da criminalidade e impunidade
Knaesel afirmou que, entre os problemas levantados a partir de dados colhidos no ciclo de dez audiências públicas regionais promovidas neste ano pela Comissão de Segurança Pública, destacam-se a carência de efetivo nas Polícias Militar e Civil e no Corpo de Bombeiros e o aumento da criminalidade relacionado às drogas. “Também há uma preocupação quanto à importação da criminalidade. Os bandidos têm vindo de outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro. É preciso ter coragem para debater esse tema”.
Os parlamentares ressaltaram a questão da impunidade e a necessidade de mudanças na legislação, como a reforma do Código Penal brasileiro. “Os policiais prendem os bandidos e as leis soltam”, salientou Knaesel. “Os marginais se apoiam na certeza da impunidade, que faz com que toda a sociedade fique refém de alguns poucos”, complementou Eskudlark.

Soluções
O deputado Maurício Eskudlark frisou que o Estado tem condições de dar uma resposta efetiva à onda de ataques. Ele ressaltou que, para isso, é necessária uma maior integração entre as forças policiais. “Se não é possível chegar à unificação das polícias, que elas consigam trabalhar integradas para buscar soluções”. 
Segundo o parlamentar, a agilidade na prisão de suspeitos permite a identificação das motivações dos ataques e a tomada de decisões para neutralizar a ação dos mandantes. “É possível, por exemplo, providenciar a transferência dos presos”.
Na opinião de Soares, neste momento de crise é preciso que as autoridades estejam unidas, com um plano conjunto, em sintonia com o Poder Judiciário, em especial com o Ministério Público, para o acompanhamento das operações.
Ele também sugeriu o pagamento de horas-excedentes aos servidores, para aumentar imediatamente o efetivo, e a convocação de oficiais da reserva. “Agora é preciso aumentar o efetivo nas ruas, ao menos por algumas semanas. É um plano de emergência, em que se deve deixar de lado a planilha de custos. Aqueles que não forem presos voltarão para o lugar de onde nunca deveriam ter saído”, disse.

Sistema prisional
Eskudlark criticou a declaração do Ministro da Justiça, que disse que prefere morrer a ficar preso em penitenciárias brasileiras. “Isso é o fim do mundo! Hoje os marginais estão protegidos nos presídios e dão até pena de morte para quem está fora da cadeia”.
Em relação ao tema, Knaesel pontuou a necessidade de melhorar a estrutura das penitenciárias e promover a ressocialização dos detentos.

Saiba mais
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) comunicou, nesta quarta-feira (14), a prisão de 27 suspeitos em todo o estado, sendo 15 maiores de idade e 12 adolescentes. De acordo com números divulgados pela Diretoria de Informação e Inteligência (DINI) da SSP, foram atendidas 22 ações criminosas contra agentes públicos, prédios policiais e patrimônios privados. Foram registrados ataques em Florianópolis, Criciúma, Itajaí, Palhoça, Blumenau, Camboriú e Navegantes. O primeiro ataque ocorreu na capital, às 21h30 de segunda-feira (12). Um ônibus foi incendiado em Canasvieiras, no Norte da Ilha.

No ar
Com a apresentação do jornalista Fabiano Marques, o programa vai ser exibido neste sábado (17), às 20h30, pela TVAL, com reprise no mesmo dia, às 23h15.
A Rádio AL transmite o Parlamento Debate no domingo (18), às 12h.
Consulte outros horários de exibição na programação da TVAL e da Rádio AL. (Ludmilla Gadotti)

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