Programa Antonieta de Barros finaliza seleção dos estagiários de 2013

Seleção de Novos Estagiários PAB 2013. Foto: Eduardo Guedes de Oliveira

A Assembleia Legislativa, por meio de sua Coordenadora de Estágios Especiais, finaliza nesta semana o processo de seleção dos estagiários de 2013 do Programa Antonieta de Barros (PAB). A comissão interinstitucional, encarregada da seleção dos candidatos, recebeu ao todo 64 inscrições de estudantes interessados em estagiar no Parlamento a partir do dia 6 de maio, quando serão abertas 20 novas vagas.

Os jovens selecionados para o estágio, de quatro horas diárias, receberão capacitação profissional em assuntos como noções de economia doméstica, relações interpessoais, higiene pessoal, atendimento ao público e atendimento telefônico, além uma bolsa-auxílio no valor de R$ 450, mais alimentação e auxílio transporte de R$ 87.

Por tratar-se de uma política de inclusão social, o acesso ao Programa Antonieta de Barros prioriza os estudantes entre 16 e 24 anos, matriculados no nível médio ou superior e que possuam vulnerabilidade no local de moradia e renda familiar de até 2,5 salários mínimos, além de critérios de gênero (preferência para mulheres), etnia e inclusão de pessoas com deficiência.

O estágio é de um ano, prorrogável por mais um, período em que o estagiário pode trabalhar em qualquer um dos setores da Assembleia Legislativa. Durante o período são feitos relatórios periódicos de suas atividades, encaminhados para análise do coordenador de estágio da instituição de ensino, coordenador do curso e coordenador de estágio do Programa Antonieta de Barros.

Para a coordenadora de Estágios Especiais do Legislativo, Marilú Lima de Oliveira, o PAB oferece oportunidades a uma parcela da população que muitas vezes encontra dificuldades de inserção no mercado de trabalho. “Invertemos a lógica do mercado, ampliando as perspectivas destas pessoas, o que acaba se refletindo também na melhora na qualidade de vida das suas famílias”.

Processo seletivo
Para participar do PAB, os estudantes precisam ser indicados por entidades sociais. O processo seletivo inclui ainda entrevista, dinâmica de grupo e protocolo de intenções – momento em que estudantes e responsáveis se comprometem com o programa. O processo é gerido pela comissão interinstitucional, formada por servidores do Parlamento, tais como psicólogos e assistentes sociais, bem como representantes de entidades sociais.

Representante do Conselho Comunitário de Monte Serrat na comissão, Uda Gonzaga, destacou que a procura por estágios no PAB tem sido muito grande entre os jovens da localidade, da qual foram pré-selecionados 15 candidatos. “Comunicamos a eles o que é necessário para entrar no PAB, como interesse, postura, comportamento, disciplina, em um trabalho de esclarecimento que teve início ainda em dezembro”.

Tendo em vista o grande interesse pelo programa, manifestado não só pelos estudantes, como de seus pais, disse Uda, um dos critérios decisivos foi o interesse no trabalho e a necessidade do auxílio. “Terminamos por selecionar as pessoas que mais precisam, que sabemos que querem trabalhar, iniciar um serviço e melhorar a situação da família”, disse.