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24/07/2023 - 14h53min

Programa Alesc Inclusiva completa 10 anos

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Os estagiários Junei Carvalho (e) e Felipe Haubert (d), junto com a coordenadora de Estágios Especiais da Alesc, Mirian Lopes Pereira.
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina comemora neste mês os 10 anos do Programa Alesc Inclusiva (PAI), que oferece vagas de estágio para estudantes com deficiência atuarem nos setores administrativos do Parlamento estadual. Para marcar a data, mais cinco jovens vão iniciar seus estágios na Assembleia no mês que vem.

Criado em julho de 2013, por meio da Resolução 5/2013, o PAI visa à inclusão social e profissional de pessoas com deficiência. Ele é voltado para estudantes que estejam cursando o ensino médio ou o superior, tenham mais de 16 anos e residam na Grande Florianópolis.

Os estágios podem durar até dois anos. Para isso, cada estagiário recebe uma bolsa (de R$ 1,050 mil para ensino médio e R$ 1,253 mil para o superior) mais auxílio-transporte (R$ 150) e auxílio-alimentação (R$ 600). A carga horária é de 20 horas semanais.

A coordenadora de Estágios Especiais da Assembleia, Mirian Lopes Pereira, explica que os estagiários são lotados nos setores administrativos da Alesc conforme a capacidade de cada um. O programa conta com o apoio da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), que auxilia nas adaptações necessárias aos setores que recebem os estagiários, além de prestar assessoria para o desenvolvimento do programa.

“Essa parceria com a fundação nos permite oferecer um programa de excelência, com o objetivo também de inserir esse jovem no mercado de trabalho”, comenta Mirian. “O Alesc Inclusiva é um programa que vem a somar para a Assembleia e para toda a sociedade. É uma troca muito grande de experiência e de trabalho com os estagiários. No final, todos nós crescemos juntos com essa convivência.”

Exemplos
Atualmente, seis estagiários do PAI atuam na Alesc. Um deles é o estudante de Administração Junei da Silva Carvalho, que trabalha junto a um gabinete parlamentar, já há quase dois anos.

“É uma experiência muito gratificante, pois a gente consegue demonstrar nossas capacidades, nossos conhecimentos”, afirma. “Tenho a expectativa de crescer bastante, profissionalmente. O conhecimento que eu adquiri sobre o Parlamento vai ajudar muito na minha carreira futuramente".

O estudante de Pedagogia Felipe Haubert também é estagiário do PAI há quase dois anos. Ele atua na Coordenadoria de Estágios Especiais da Alesc, onde desempenha várias funções, inclusive no atendimento ao público.

“Gosto muito dessa experiência do PAI, das pessoas que trabalham comigo”, disse. “Trabalho bastante e tenho a possibilidade de estudar também. Aprendo muita coisa.”

Marcelo Espinoza
Agência AL

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