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07/03/2016 - 18h02min

Presidente Merisio fala a entidades empresariais em almoço na Fiesc

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Deputado Gelson Merisio
FOTO: Solon Soares/Agência AL

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gelson Merisio (PSD), participou nesta segunda-feira (7) do almoço de ideias do Grupo RIC. O evento reuniu, na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), empresários, prefeitos e parlamentares que ouviram, além do presidente, o governador Raimundo Colombo (PSD) e o jornalista Eduardo Oinegue. Com o tema “Construindo conceitos por uma Santa Catarina melhor”, os palestrantes discutiram as opções do Estado diante dos cenários político e econômico nacionais.

Em sua fala, Merisio enfatizou que as dificuldades enfrentadas neste momento devem-se em grande parte à mudança de geração política que impede as reformas. “Lá se vão 40 anos com a mesma geração à frente do país. Essa mudança de geração nos impõe obstáculos porque nós olhamos a Câmara dos Deputados e temos dificuldade de perceber líderes prontos, preparados, dispostos a serem maiores que os partidos e liderarem o processo de reforma”, disse.

Diante do empresariado catarinense o presidente destacou as características econômicas do estado, que classificou como únicas devido à diversidade e à eficiência dos diversos setores produtivos. “Precisamos conservar este modelo. Estamos fazendo isso por meio dos ajustes necessários e que estão sendo enfrentados pelos parlamentares. Não é mais possível tangenciar as ações que precisam ser tomadas”, frisou.

O parlamentar elogiou a criação do espaço para o debate e a troca de experiências, mas alertou para a necessidade de buscar informações e “ajustarmos nossa bússola, principalmente para mantermos o otimismo, porque não há crise eterna”. Ele acredita que “sairemos o mais rápido possível desta situação”. Merisio afirmou que quando isso acontecer Santa Catarina terá uma vantagem sobre os demais estados, “desde que tenhamos a união para construir as reformas e as transformações que estão apenas iniciando. Para serem efetivadas elas precisam primeiro ser compreendidas pela nossa sociedade e especialmente pelos líderes que são os difusores daquilo que precisa ser feito pelo Estado.”

Para o governador Raimundo Colombo, a crise é um momento em que somos testados e onde é necessário superar barreiras para construir um futuro mais promissor. “A mudança é um grande desafio, e o desafio traz para nós uma grande oportunidade. Fazendo com que Santa Catarina se aproveite disso, transformamos o estado para melhor. Essa harmonia, essa parceria é o que precisamos para alcançarmos o que nós precisamos”, enfatizou, referindo-se ao apoio dos líderes presentes.

Sobre o momento do debate com o governo federal sobre a renegociação da dívida, Colombo mostrou-se confiante. “A renegociação é significativa para o equilíbrio das nossas contas. Se nós continuarmos diminuindo nossas despesas, diminuindo nosso custeio e mantendo equilibrada a folha, se nós conseguirmos vencer esta terceira etapa de renegociação da dívida, nos próximos dez anos as contas de Santa Catarina estarão equilibradas”, prosseguiu, referindo-se ao desconto no saldo devedor. “Nos expusemos porque foi preciso fazê-lo, e é justo que se faça, pois tenho a plena convicção que temos o direito e que vamos conseguir”, garantiu.

O jornalista Eduardo Oinegue destacou o papel do empresariado e os desafios perante o cenário de incertezas. Para Oinegue, a crise ainda não chegou a seu auge e ainda deve se agravar. Para enfrentá-la é preciso valorizar o Estado, aumentando a percepção das virtudes de Santa Catarina. Segundo ele, é através de atitudes que busquem a ousadia, a iniciativa, o planejamento e a execução que as melhores características do estado serão ressaltadas. “O empresariado pode ajudar a promover o Estado, mas é preciso ter claro o que se quer destacar. É necessário apoiar mudanças que deem agilidade ao governo, estimular medidas modernizadoras, independente de quem as proponha. Apoiar, estimular e cobrar com firmeza, dando suporte ao enfrentamento das corporações”, resumiu.

Esta parceria entre governo e a iniciativa privada foi ressaltado pelo presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, que enfatizou a posição do governo em não aumentar os impostos. “Estamos alinhados na bandeira da desoneração tributária. Somos contrários a qualquer aumento na carga de tributos que tem sido cogitada tanto pela União, quanto por diversos estados, mas aqui [em Santa Catarina] temos o mesmo entendimento”, garantiu.

Giovanni Kalabaide
Agência AL

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