Presidente da Fiesc convoca sociedade a participar do Dia da Família na Escola
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, fez uma manifestação na tribuna, na manhã desta quinta-feira (14), para falar sobre a primeira edição do Dia da Família na Escola, que será realizado neste sábado (16), em todo o estado. A mobilização, transformada em lei pela Assembleia Legislativa, deve levar mais de 1 milhão de pessoas para as escolas com o objetivo de integrar pais, estudantes e familiares.
Glauco Côrte argumentou que os alunos cujos pais dedicam um pouco de atenção ao desempenho escolar têm desenvolvimento até quatro vezes superior aos demais, conforme pesquisa realizada no Rio de Janeiro. “A atenção que os pais dão ao filho tem uma importância grande para o desempenho da vida escolar, sobretudo nas questões socioemocionais – autoestima, organização, disciplina, cooperação. Não precisa ser especialista para acompanhar a vida escolar do filho, basta ser pai”, frisou.
A criação do Dia da Família na Escola foi transformada em lei pela Assembleia Legislativa. A Lei 16.877/2016, assinada pelo deputado Antonio Aguiar (PMDB), estabeleceu que as escolas estaduais abrirão as portas para receber as famílias dos alunos no terceiro sábado do mês de abril de cada ano.
Cada escola envolvida está preparando uma programação para integrar pais, estudantes e demais familiares. São palestras com temas diversos, atividades culturais de teatro, dança e música e ações esportivas, preparadas para a participação dos estudantes e seus familiares. Nesta primeira edição, a Fiesc distribuirá 400 mil cartilhas sobre a temática educação e saúde.
Movimento pela Educação
A Fiesc lidera o Movimento Santa Catarina pela Educação, iniciativa que começou em 2013 para fazer frente à carência de formação dos trabalhadores da indústria. “Criamos esse movimento porque verificamos que apenas metade dos trabalhadores da indústria tinha ensino básico completo”, disse Glauco Côrte.
Em uma pesquisa realizada no setor, 69% das empresas responderam que tinham problema com a qualificação dos trabalhadores e 62% apontavam a deficiência no ensino básico como uma das principais dificuldades para treinar e capacitar os trabalhadores. “O movimento objetiva melhorar a escolaridade porque isso é bom para a empresa, mas é bom também para o trabalhador, que passa a ter melhor perspectiva de carreira. Em período de crise, os primeiros a serem demitidos são os menos qualificados”, complementou o dirigente.
Além da Fiesc, integram o Movimento Santa Catarina pela Educação as federações patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), Agricultura (Faesc) e Transportes (Fetrancesc), além das entidades representativas dos trabalhadores das indústrias e de instituições públicas, como a Secretaria de Estado da Educação e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-SC). Também participam os serviços sociais e de aprendizagem da indústria (Sesi e Senai).
Congratulações
O presidente da Fiesc recebeu os cumprimentos dos deputados Rodrigo Minotto (PDT), Vicente Caropreso (PSDB), Silvio Dreveck (PP), Cesar Valduga (PCdoB), Jean Kuhlmann (PSD), Mauricio Eskudlark (PR), Deka May (PP) e Padre Pedro Baldissera (PT), os quais parabenizaram a federação pela iniciativa.
Agência AL