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25/10/2017 - 16h34min

Presidente da AMUCC pede mais atenção com pacientes de câncer de mama

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Leoni Margarida Simm, presidente da AMUCC

Após a provação da moção, proposta pela deputada Luciane Carminatti (PT), que manifesta contrariedade ao descaso do governo estadual com a saúde das mulheres, a presidente da Associação Brasileira de Portadores de Câncer em Santa Catarina (AMUCC), Leoni Margarida Simm, reforçou a importância do papel do estado na saúde da mulher durante espaço na tribuna na sessão plenária desta quarta-feira (25). Segundo a presidente, a Campanha Outubro Rosa deste ano reduziu a fila de espera de mulheres que aguardam por diagnósticos e tratamentos.

O câncer de mama, doença que registra o maior número de óbitos de mulheres no país, se diagnosticado precocemente, apresenta um índice de cura de até 95%.

Conforme dados levantados pela AMUCC, 46% das pacientes com câncer de mama recebem o diagnóstico já em estado avançado. Para a dirigente, a demora deste diagnóstico pós-mamografia é o principal entrave no combate à doença: “Por consequência desse tratamento tardio, essas mulheres têm a chance de cura reduzida, prejudicando a qualidade de vida e ainda aumentando os custos da saúde para o país”, salientou.

Também conforme a AMUCC, após ser detectada a doença, as mulheres ainda esperam muito tempo para a realização da ultrassonografia e dos exames posteriores para o diagnóstico conclusivo sobre o tipo de lesão cancerosa e a qual a melhor forma de tratamento.

Leoni ainda ressaltou a importância e urgência no término das obras do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), principal unidade de tratamento do câncer em Santa Catarina.

Para ela, a Campanha Outubro Rosa teve um balanço positivo, fazendo mutirões em hospitais e reduzindo a fila de espera de mulheres que aguardam por diagnósticos, exames e tratamentos: “Com essa união de solidariedade, tiramos mais de 500 mulheres da fila do Sistema Único de Saúde (SUS) e atenderemos mais 500 mulheres até o final do ano. Ocupamos o trabalho do Estado, já que não o faz”, frisou.

A deputada Luciane Carminatti, autora da moção, lembrou sobre as cirurgias de reconstrução mamária, importantes no tratamento completo da doença: “A fila de espera para a reconstrução mamária chega até dois anos. Sem esse procedimento, o tratamento do câncer está incompleto.” A deputada ainda parabenizou o trabalho da associação e destacou a importância do papel da mulher na sociedade.

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