Presidente da Assembleia visita Hospital São Francisco de Concórdia
O presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merisio (PSD), foi a Concórdia, no Oeste catarinense, nesta sexta-feira (26), para conhecer a situação do Hospital São Francisco. Ele tem visitado estabelecimentos hospitalares filantrópicos para identificar os problemas e as melhores práticas do sistema de saúde catarinense. É o segundo hospital que Merisio visita nesta semana. Na quarta-feira (24), ele esteve no Hospital São José, de Criciúma.
Em Concórdia, o parlamentar visitou as áreas de cardiologia, hemodinâmica e diagnóstico por imagem. Descobriu que, no município, ocorrem de 10 a 15 infartos por mês. E conheceu um equipamento novo que permite analisar o sistema circulatório do paciente em tempo real e, na própria máquina, já fazer procedimentos cirúrgicos para quebrar a gordura acumulada nas veias, impedindo problemas cardíacos.
"Fico feliz de perceber que, mesmo com a defasagem da tabela SUS e dos problemas na área da saúde, é possível encontrar um hospital em excelentes condições como o que vi aqui. É para entender o porquê dessas diferenças que estou fazendo as vistorias", disse o presidente da Assembleia.
Cerca de 60% dos atendimentos feitos pelo Hospital São Francisco são pelo SUS. O restante é por meio de planos de saúde fortes na região: um da empresa BRF, a Unimed e um da São Camilo, entidade filantrópica que administra a unidade. Hoje, o local está com 68% de ocupação, com 140 pacientes internados. São 206 leitos ao todo.
Por causa do atendimento público que realiza, o hospital também recebe recursos estaduais e federais para adquirir equipamentos. O de hemodinâmica foi adquirido em outubro do ano passado. "Isso deveria ser desnecessário, mas pela defasagem do SUS acaba sendo uma necessidade [doações de equipamentos e recursos do Estado]", explica o cardiologista do hospital, Luiz Bernardi.
As visitas aos estabelecimentos filantrópicos são uma das novas ações do presidente da Assembleia em 2016. O objetivo é encontrar uma solução para manter a capacidade de atendimento dos hospitais do estado administrados por instituições de caridade.
Thiago Santaella
Assessoria de Imprensa