Ponticelli visita arcebispo para tratar da Campanha da Fraternidade
O presidente interino da Assembleia Legislativa, deputado Joares Ponticelli (PP), foi recebido em audiência na manhã desta quinta-feira, 6, pelo arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jonck.
Ponticelli informou ao religioso que o Legislativo Catarinense vai se integrar à campanha da Fraternidade 2014, que tem como tema Fraternidade e Tráfico Humano e lema "É para a liberdade que Cristo nos libertou”.
Em apoio a iniciativa da CNBB, a Assembleia Legislativa vai promover três eventos. No dia 17 de março haverá uma sessão especial, proposta pelo deputado Padre Pedro Baldissera (PT), para valorizar a Campanha da Fraternidade. No dia 18 de março, às 19 horas, será lançado na Assembleia o livro “Mortos sem sepultura”, de autoria do major Marcos Roberto Claudino. A Alesc também pretende promover um seminário para discutir questões como a prostituição, tráfico de órgãos e de crianças.
Na quarta-feira, 5, Ponticelli utilizou a tribuna da Assembleia para comentar a campanha da Fraternidade 2014. O parlamentar lembrou a campanha que a Alesc lançou no final do ano passado sobre "desaparecidos", enaltecendo a relevância do tema.
“Fiquei feliz quando a CNBB escolheu este tema. Vamos sensibilizar a sociedade e abraçar esta causa que também foi pautada pela Assembleia Legislativa através da campanha dos desaparecidos”, disse Ponticelli.
O pronunciamento foi feito no primeiro dia da Quaresma (período do ano litúrgico que antecede a Páscoa). A Quarta-feira de Cinzas simboliza, para os cristãos, o dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a fragilidade da vida humana, sujeita à morte. A data coincide com o dia seguinte à terça-feira de carnaval e é o primeiro dos 40 dias do período da Quaresma.
O presidente interino da Alesc lembrou que no ano passado a mesa diretora, sem nenhuma informação que este seria o tema da Campanha da Fraternidade, convidou o major Marcos Roberto Claudino para relatar o importante trabalho que a Polícia Militar de Santa Catarina e a ONG SOS Desaparecidos realizam na busca de pessoas.
“São 3 mil desaparecidos por ano em Santa Catarina, o que significa o desaparecimento de um dos 108 municípios do estado que tem menos de 5 mil habitantes. “O mais grave é que 42% dos desaparecidos são crianças que são traficadas. As mulheres são traficadas para a prostituição e trabalho escravo e homens para a retirada de orgãos”, informou Ponticelli.
Júlio Cancellier (48) 9901-0488
Assessor de Imprensa do deputado Joares Ponticelli (PP)