Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
28/05/2014 - 18h51min

Potencial carbonífero do Sul de SC projeta produção brasileira de fertilizantes para o mundo

Imprimir Enviar
Região de Criciúma deve receber o investimento. FOTO: Divulgação

A instalação de um centro tecnológico no Sul do Estado para transformar carvão mineral em fertilizantes tem tudo para transformar Santa Catarina em um dos principais produtores do insumo agrícola no País e no mundo. A região de Criciúma, principal polo carbonífero do País, deve receber o investimento de 2,7 bilhões de dólares da TransGas Desenvolvimento de Sistemas. A instalação deve ser concluída em 39 meses. Segundo o presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado Joares Ponticelli (PP), que nesta quarta-feira (dia 28) fez um balanço da viagem a Nova York, trata-se de uma grande oportunidade.

Afinal, a Ucrânia, responsável por 6% dos fertilizantes usados no mundo, está com a produção prejudicada, lembrou Ponticelli. “Temos condições de triplicar a produção no Brasil, hoje de quase 200 milhões de toneladas. Isso com a mesma área utilizada. Podemos aproveitar essa carência de fertilizantes no Brasil e no mundo”, destacou o presidente. “É sem dúvida o maior investimento já feito no Sul do Estado”, ressaltou ele, que integrou a comitiva aos Estados Unidos ao lado do governador Raimundo Colombo (PSD) e do deputado Valmir Comin (PP), presidente da Frente Parlamentar Estadual do Carvão Mineral.
Ponticelli explicou que o carvão até então era uma riqueza pouco explorada em função dos problemas ambientais. Contudo, essa nova tecnologia superou tais entraves. 

Comim lembrou que a instalação dessa empresa vai gerar a produção não só de fertilizantes, mas de uma cadeia de produtos derivados do carvão, como plástico, óleo e graxa, além de energia.  Também falou da oportunidade econômica de aproveitar a baixa produção de fertilizantes no mundo. “O fertilizante ficará mais caro, com essa redução da produção pela Ucrânia.  É a hora de sermos autossuficientes”, destacou o deputado pepista.

A chegada da empresa em Santa Catarina representará a criação de 3 mil empregos diretos. Quatro mil toneladas do produto poderão ser fabricadas por dia. Atualmente, o Brasil utiliza 87% de fertilizantes importados nas lavouras.

Os catarinenses foram recebidos em Nova York por Adam H. Victor, presidente da TransGas Desenvolvimento de Sistemas. Ele afirmou que a empresa tem interesse em transformar o carvão mineral catarinense em fertilizantes, adotando mecanismos seguros de proteção do meio ambiente. O objetivo dos norte-americanos é instalar uma usina de gaseificação para fabricar nitrato de amônia e ureia, insumos básicos para produção de fertilizantes.

Voltar