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01/10/2009 - 11h24min

Passagem do Dia do Maçom é lembrada na Assembleia Legislativa

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Passagem do Dia do Maçom é lembrada na Assembleia Legislativa
O Dia do Maçom foi comemorado na noite de ontem (30) com um ato solene na Assembleia Legislativa. O Auditório Deputada Antonieta de Barros, onde o ato foi realizado, ficou lotado de maçons, familiares e amigos. A homenagem foi solicitado pelo presidente da Casa, deputado Jorginho Mello (PSDB), que é autor da Lei nº 13.461/05, que institui o dia 20 de agosto como o Dia do Maçom. De acordo com a lei, o dia 20 de agosto, que também foi determinado nacionalmente como Dia do Maçom, foi escolhido em homenagem à data em que a independência do Brasil fora “proclamada” por Gonçalves Ledo, em reunião da Loja Maçônica Arte e Comércio, na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1822. “A Maçonaria tem feito grandes serviços em prol da sociedade catarinense desde a independência do país. Ela ajuda, encaminha e precisa alardear seus feitos”, disse o presidente. Jorginho Mello destacou que, nos dias de hoje, a Maçonaria ainda é confundida com uma religião e que grande parte dos brasileiros conhece pouco sobre o que a instituição realmente é. “A Maçonaria não é uma religião, mas exige a crença no Deus superior. Não é entidade beneficente, mas pratica a caridade sem alarde. A Maçonaria tem o objetivo de contribuir e vai continuar a lutar pelo bem do país”, completou. No evento, foram entregues três obras confeccionadas pela Centro de Memória, coordenado por Thessália May Rodrigues, que reuniu todos os documentos sobre a Maçonaria no estado que estavam no acervo da Assembleia Legislativa. Os livros foram entregues aos três Grãos-Mestres maçônicos de Santa Catarina. Primeiro a receber a homenagem, o Grão-Mestre do Grande Oriente Brasil, Ib Silva, afirmou que o ato é o reconhecimento pelos serviços prestados pela Maçonaria. “Este reconhecimento é fundamental para que possamos continuar a trabalhar cada vez mais em prol da sociedade catarinense, em prol do Brasil. Eu sempre tive um sonho: gostaria que todos no mundo fossem maçons, para que seguissem nossos ensinamentos de ética, respeito e lealdade ao ser humano”, disse. O Grão-Mestre da Grande Loja de Santa Catarina, José Domingos Rodrigues, também agradeceu a homenagem. “Estou muito feliz e desejo que todos nessa Casa possam seguir o nosso exemplo de cidadania. Que todos que estão aqui presentes sejam sempre pessoas honestas e lutadoras, como estão sendo até agora.” O último a ser homenageado foi o Grão-Mestre do Grande Oriente Santa Catarina, Rubens Ricardo Franz. “Essa noite me fez lembrar nossas origens. Fizemos parte de muitas lutas, entre elas pela liberdade de expressão e de imprensa. E vamos lutar sempre por esses ideais. A democracia é importante para todos nós. Temos que exercer nossos direitos”, falou. A homenagem também contou com o apoio da Associação Catarinense de Imprensa (ACI), cujo presidente, Ademir Arnon, afirmou que a imprensa e a Maçonaria sempre andaram juntas e que as suas histórias se confundem. “Foram os maçons que doaram o prelo para que o primeiro jornal fosse rodado no estado. A imprensa catarinense deve seu início à Maçonaria. Ela nos ensinou a ética”, disse. Após o ato solene de homenagem ao Dia do Maçom, a Assembleia Legislativa, organizou uma palestra com o promotor de Justiça, Ricardo Paladino, que falou sobre ética e democracia. Segundo ele, é preciso fazer mais pelo país. “Temos que pensar o que nós temos feito pelo Brasil. Acredito, sim, que possa haver mudanças para parâmetros melhores na nossa política nacional. E tem que partir de todos nós.” Ele ainda destacou a luta empreendida pela Maçonaria para a aprovação do projeto “Ficha Limpa” no Congresso. “Que essa luta seja empreendida por todos nós. Temos que lutar e exigir uma política mais limpa. Precisamos de ética e moral e fico feliz por estar aqui hoje e saber que Santa Catarina está enraizada nesse propósito”, finalizou. Também estiveram presentes ao evento o secretário da Fazenda, Antonio Marcos Gavazzoni, e o deputado Jean Kuhlman (DEM). Livro Ao final do evento, o jornalista Cyro Barreto lançou o livro “A história da Associação Catarinense de Imprensa”. Editada pela Insular, e contendo aproximadamente 400 páginas, a obra traz em seu bojo a memória fotográfica mostrando imagens dos mais influentes formadores de opinião e dos flagrantes de acontecimentos que constituem grande parte da comunicação social em Santa Catarina, sua democratização, conquistas e lutas na defesa do direito de expressão. Ao mesmo tempo, mostra as diversas etapas de uma entidade construída em nome de sua autopreservação e do direito à liberdade de expressão. “É um levantamento da memória, das conquistas e da luta democrática pela liberdade de informação. É uma obra que mostra a todos a grande evolução dessa grande Associação”, disse. O livro será distribuído, gratuitamente, às bibliotecas públicas, às coordenadorias dos cursos universitários e aos órgãos de comunicação de Santa Catarina. (Graziela May Pereira/Divulgação Alesc)
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