Parlamentares voltam a falar da preocupação com os desastres naturais em Santa Catarina

As fortes chuvas e os vendavais que atingiram alguns municípios, na semana passada, gerando destruição e deixando Santa Catarina em situação de alerta, trouxeram preocupação para alguns parlamentares que, durante a sessão ordinária da manhã desta quinta-feira (17), solicitaram aos governos estadual e federal medida emergencial para as vítimas. Entre os pronunciamentos, chamou a atenção os vários relatos sobre a situação de algumas das cidades atingidas, entre elas Guaraciaba, no Extremo-Oeste, que ficou completamente destruída, especialmente no meio rural. Após a tempestade que acarretou em uma sequência de desastres naturais em vários pontos do estado, a Defesa Civil, que atua diretamente com o problema, recomenda que a população fique atenta a qualquer movimento de terra ou rochas próximas de suas residências, além da inclinação de postes ou árvores, uma vez que o solo, ainda encharcado, princialmente no litoral e Vale do Itajaí, pode acarretar tragédias. Diante dessas preocupações, o deputado Silvio Dreveck (PP) fez algumas recomendações. “O governo federal deve repassar os recursos destinados à solução dos problemas gerados pelas catástrofe diretamente aos municípios, e o governo estadual pode usar recursos do Fundo Social para essa ação emergencial, uma vez que esses recursos não precisam de autorização do Poder Legislativo ou previsão no orçamento do Estado para serem utilizados”. Com a mesma visão, o deputado Pedro Uczai (PT) reforçou que os recursos devem ser passados às prefeituras para que não haja desvio ou atraso. “Só assim teremos certeza de que o governo será solidário com a região atingida pelo vendaval, assim como os municípios assolados pela enchente de 2008”, argumentou. Na oportunidade, o deputado Manoel Mota (PMDB) informou que o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) está percorrendo os municípios afetados para fazer um levantamento das perdas. Com o resultado deste levantamento, buscará parceria junto ao governo federal. (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)