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06/11/2018 - 15h50min

Parlamentares criticam questão do Enem e situação de rodovias estaduais

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Deputado Kennedy criticou a questão do Enem que abordou vocabulário específico de travestis, alegando que prejudicou alunos não familiarizados com o t

A questão nº 14 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sobre “dialeto secreto dos gays” e a situação de rodovias estaduais foram duramente criticadas durante a sessão da tarde de terça-feira (6) da Assembleia Legislativa.

“’Acuenda’, sabem o que é? É uma tanga para travesti, que entrou em uma prova do Enem”, discursou Kennedy Nunes (PSD), referindo-se a uma palavra derivada do Iorubá.

Segundo o representante de Joinville, “o aluno que não convive com gays e travestis saiu perdendo”.

Mauricio Eskudlark (PR) concordou com o colega.

“É triste, temos que levantar a voz, foi uma forma do esquerdismo para se manter no poder”, afirmou Eskudlark.

Dirceu Dresch (PT) discordou e lembrou que o Partido dos Trabalhadores não organizou o Enem de 2018.

“Aviso para o Kennedy Nunes que o Enem não está mais sendo feito pelo PT, que o PT está fora do governo há dois anos. Insinuar que isso é uma construção do PT é no mínimo absurdo”, reagiu Dresch.

Por outro lado, Eskudlark criticou as condições de trafegabilidade da SC-114, que liga Taió a Salete, no Alto Vale do Itajaí, e da SC-477, que liga Canoinhas a Major Vieira.

“Na SC-114, de Taió a Salete, o leito está em uma situação precária e na SC-477, de Canoinhas a Major Vieira, passei lá no fim de semana, realmente está em uma situação lastimável, a população não aguenta mais”, reclamou Eskudlark.

O representante do Partido da República ainda destacou as condições de trânsito da rodovia que liga Garuva a Itapoá, no Norte do estado.

“Está na mesma situação, mas com problemas mais localizados, sei que não é problema do Pinho Moreira, isso é herança do Raimundo Colombo, só que a população não pode esperar a troca de governo”, indicou Eskudlark.

Antonio Aguiar (PSD) apoiou o colega, mas ponderou a responsabilidade do atual governador.

“Depois de um ano se tornou compromisso deste governo, que libere recursos para fazer a operação tampão na SC-477”, sugeriu Aguiar.

 

Pavan presidente

Leonel Pavan (PSDB) comunicou os colegas que assumiu a presidência da Casa por causa da licença do presidente, deputado Silvio Dreveck (PP).

“Estamos aqui para dar sequência ao trabalho do presidente e agora com sua licença, assumo também esta importante função”, informou Pavan.

Os deputados Ismael dos Santos (PSD), Antonio Aguiar e Moacir Sopelsa (MDB) cumprimentaram o presidente interino da Casa.

 

Reforma da previdência

Luciane Carminatti (PT) repercutiu na tribuna os gestos do futuro governo em torno da reforma da previdência.

“O atual governo não votou a Proposta de Emenda à Constituição nº 287/2016 porque não tinha votos. Na campanha o presidente eleito disse que era contra a reforma proposta por Michel Temer, mas agora o presidente quer ressuscitar a PEC do Temer, aprovar essa maldade e deixar o desgaste para o atual Congresso Nacional. O que o candidato falava não vale mais?”, questionou Carminatti.

A deputada argumentou que a reforma atinge os baixos salários e preserva a elite do funcionalismo público.

“Não mexe no andar de cima, nos altos salários e nos penduricalhos, sobretudo no Judiciário e no Legislativo, mas mexe naquele trabalhador que sofre para sobreviver com um salário”, pontuou a parlamentar.

De acordo com Carminatti, com a reforma, os professores perderão a aposentadoria especial.

“Os professores deixam de ser segurados especiais, vão trabalhar mais tempo”, garantiu a deputada, acrescentando que as professoras chegarão aos 62 anos dando aula, enquanto os homens atingirão os 65 em plena atividade.

 

Boa notícia

Antonio Aguiar repercutiu investimento de U$ 345 milhões de empresa instalada em Três Barras.

“É uma boa notícia, investimento de U$ 345 milhões com a ampliação da fábrica de papel em Três Barras, vai aumentar a capacidade de produção do papel ondulado e do papel de alta performance”, noticiou Aguiar.

 

MST

Padre Pedro Baldissera (PT) ressaltou na tribuna as obras do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ao longo de mais de trinta anos.

“São assentamentos, feiras, cooperativas, associações, agroindústrias, o MST está presente em mais de 700 municípios, com mais de 160 mil crianças estudando no ensino fundamental e médio, quase duas mil escolas em acampamentos e assentamentos, com cerca de 30 mil jovens e adultos em cursos universitários nas mais diversas áreas”, descreveu padre Pedro.

 

Embaixada em Jerusalém

Doutor Vicente Caropreso (PSDB) criticou intenção do presidente eleito de mudar a sede da embaixada em Israel da capital Tel Aviv para Jerusalém.

“Jerusalém é símbolo de guerra e de intolerância”, registrou Caropreso, aludindo às cruzadas e às respostas dos mulçumanos às matanças promovidas pelos reis católicos.

“Esperamos que não faça essa loucura, pode ameaçar gravemente a economia. Ele está brincando com a economia, mexendo com Concórdia e com Oeste”, reforçou Dirceu Dresch.

 

Dia do técnico agrícola

Moacir Sopelsa (MDB) destacou a passagem do dia do técnico agrícola, celebrado nessa segunda-feira (5).

“Quero parabenizar o técnico agrícola, que junto com o engenheiro agrônomo, o veterinário e o zootecnista têm importância muito grande em ter colocado nosso estado no patamar que estamos hoje. O consumidor também tira proveito disso, quando um produto é oferecido com segurança e qualidade”, apontou Sopelsa.

 

Profissionalização do setor turístico

Leonel Pavan falou sobre a profissionalização do setor turístico com a fiscalização do Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastrur).

“O Ministério do Turismo iniciou o processo de fiscalização do Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos, que é um cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor e visa oferecer mais segurança aos turistas. É obrigatório para agências, hotéis, transportadoras, guias, parques temáticos, acampamentos dedicados a turistas”, descreveu Pavan.

 

Medidas provisórias

Dirceu Dresch (PT) criticou a edição das Medidas Provisórias nºs 224 e 225, subscritas pelo governador Pinho Moreira.

“Todo ano é a mesma história, são em torno de R$ 170 milhões que o governo do estado abre mão de impostos, quem vai levar esta bolada? Apresentei um projeto de lei para trazer mais transparência a esta caixa preta”, denunciou Dresch.

Vítor Santos
Agência AL

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