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09/04/2024 - 11h48min

Palestras capacitam entidades do 3º setor na busca por recursos para projetos

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Evento é promovido nesta terça-feira (9) pela Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Alesc, no Tribunal de Contas

A Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa promove nesta terça-feira (8) um evento voltado à capacitação de entidades do terceiro setor para a captação de recursos.  O ciclo de palestras é promovido no Tribunal de Contas do Estado (TCE), com apoio da Escola do Legislativo da Alesc.

Proposto pelo deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB), presidente da comissão, o evento visa principalmente orientar as organizações da sociedade civil, em especial as que trabalham com pessoas com deficiência, a se organizarem na busca de recursos junto ao poder público e à iniciativa privada.

“Nós temos bancos internacionais, bancos públicos, instituições que podem ser fontes de recursos para projetos que vão fazer a diferença na vida de muitas pessoas”, afirmou o parlamentar. “Nosso objetivo com essas palestras é apontar para as entidades o jeito certo de fazer isso.”

Na abertura do evento, a presidente da Federação das Apaes, Alice Kuerten, destacou a importância das palestras. “Sempre há novidades na forma como se apresentam os projetos para a captação de recursos, por isso esse evento é de suma importância”, disse. “É importante que as entidades tenham sempre projetos prontos.”

A presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Jeane Probst Leite, alertou para a necessidade das entidades elaborarem projetos acessíveis e atualizados. “É importante também oferecer capacitação para a prestação de contas desses recursos”, acrescentou.

As palestras trataram de temas como acesso aos recursos de fundos municipais, regras de prestação de contas, voluntariado, contabilidade de entidades, gestão financeira, transparência, construção de marca de ONGs, experiências de sucesso, entre outros. O gestor de projetos do Hospital São José de Jaraguá do Sul, Jeferson Ferrari, trouxe o exemplo bem-sucedido do estabelecimento, que tem 90% dos seus atendimentos feitos pelo SUS.

“Não existe uma receita pronta, todo o processo é uma construção”, comentou. “As entidades precisam ter uma área dedicada, com atenção técnica, unindo o processo de aprovação de projetos com o relacionamento que a gente tem com a comunidade é que traz o êxito na capacitação de recursos.”

Só no ano passado, segundo o gestor, o hospital somou 54 mil horas de trabalho voluntário, que tiveram um impacto de R$ 1 milhão nas contas da entidade. Em alimentos, em 2023, foram arrecadadas 40 toneladas, um resultado de R$ 321 mil.

O contador Tadeu Pedro Vieira, outro palestrante do evento, destacou a necessidade das entidades terem a documentação em dia. “É importante buscar essa regularização”, disse. “Existe muito recurso disponível. O que falta é justamente esse conhecimento para as entidades acessarem esse dinheiro.”

Marcelo Espinoza
Agência AL

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