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19/11/2009 - 13h07min

Palestra motiva e revela potencial de portadores de necessidades especiais

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Legislativo sedia V Seminário Nacional e o II Seminário Estadual de Acessibilidade
Ministrada pelo professor de Educação Física Steven Dubner, a primeira palestra realizada na abertura do V Seminário Nacional e II Seminário Estadual de Acessibilidade, intitulada “Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez”, motivou e revelou o potencial dos portadores de deficiência física. Com especialização no Brasil e nos Estados Unidos na área de esportes adaptados para portadores de necessidades especiais, Steven trabalha com esse público há 26 anos, estimulando a prática de várias modalidades esportivas como natação, basquete, futebol, ciclismo, escalada para cegos, além promover cursos educacionais. Steven falou sobre a importância de saber viver e não levar a vida tão a sério. Considerada um mecanismo de estímulo por todos os países por onde passou, na palestra ele traça um paralelo entre o esporte adaptado para deficientes físicos e o desafio dos negócios, estratégia, gerenciamento de dificuldades, superação e trabalho em equipe. “Os participantes precisam de atitude, aprender a ouvir seus anseios, pois esta pode ser a chave para superar situações ditas impossíveis”, mencionou. Durante sua explanação, Steven apresentou um vídeo com imagem de atletas portadores de deficiências que superaram suas dificuldades e alcançaram muito mais do que medalhas, a própria autoestima. “Precisamos sempre buscar novos caminhos, aqueles inimagináveis para alcançar objetivos. Além dos limites impostos, temos que transformar as dificuldades e crises em oportunidades e, a partir disso, enxergar “sem os olhos” e aprender a se reconstruir para reinventar o que não foi inventado”, revelou. Entre os pontos fundamentais que Steven acredita ser fundamental para conquistar, além do incentivo à iniciativa, estão: transformar as dificuldades e crises em oportunidades; visão de futuro com estratégia no desenvolvimento profissional; integração a partir do trabalho em equipe; formação de campeões para a superação diária e transformação de sonhos em realidade; investir em si mesmo, constantemente; e, é claro, a responsabilidade social do poder público e das empresas, especialmente quanto à inclusão e reintegração. Estatística O Brasil tem uma população de 192 milhões de habitantes dos quais 27 milhões são portadores de algum tipo de deficiência: física, mental, visual ou auditiva. Em qualquer cidade brasileira, de 10% a 15% da população é deficiente. A maioria dessas pessoas está escondida em casa, sem motivação e com depressão. Nos Estados Unidos, 10 mil pessoas ficam paraplégicas por ano. No Brasil, são 10 mil por mês, 80% por causa de acidentes de carro e armas de fogo. “Nosso trabalho é mostrar a essas pessoas que elas são capazes de praticar esporte ou qualquer outra coisa. A partir do momento em que o deficiente começar a se valorizar, ele tem vontade de viver. O esporte é uma ferramenta para acelerar esse processo de reintegração.” (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)
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