13/05/2009 - 18h31min
PAB recebe 23 novos ESTAGIÁRIOS
O Programa Antonieta de Barros (PAB), da Assembleia Legislativa, realizou na tarde de hoje (13) a assinatura do contrato de ingressos dos 23 novos estagiários. O Plenarinho Paulo Stuart Wright recebeu as famílias dos que acompanharam a assinatura. Os novos funcionários foram recepcionados pelo presidente da Casa, deputado Jorginho Mello (PSDB). Atrações musicais marcaram a solenidade.
Eles fazem parte de um programa que atende jovens encaminhados por organizações da sociedade civil, comprovadamente matriculados no ensino médio ou superior, com idades entre 16 e 24 anos, e renda familiar inferior a dois salários mínimos e meio. Sua meta é aproximar a realidade dos estagiários à dos servidores da Assembleia e, ao mesmo tempo, alterar suas trajetórias histórico-familiar daqueles que são socialmente desfavorecidos pela condição étnica, de gênero, de vulnerabilidade na localidade de moradia, de deficiência física. A data escolhida para a recepção é uma alusão à assinatura da Lei Áurea, que aconteceu no dia 13 de maio de 1888.
Jorginho Mello se colocou à disposição do programa, inclusive para aumentar o número de vagas caso seja necessário. “Vamos fazer com que o PAB seja cada vez mais respeitado por todos. Este programa nos anima e nos orgulha”, declarou. Ele incentivou os novos contratados a aproveitarem as oportunidades e avisou que apresentará o projeto para as demais assembléias legislativas que participarão de um encontro nacional, no mês de junho, em Florianópolis. “Essas oportunidades que a vida nos dá são essenciais. É assim que se começa”, emendou.
A coordenadora de Estágios Especiais, Marilu Lima de Oliveira, agradeceu a presença do presidente da Casa e de todas as pessoas que colaboram para a construção de políticas sociais de ações afirmativas. “Com todas as dificuldades estamos aqui dando conta do recado. O PAB é um exemplo de futuro bom”, declarou.
Mario Barbosa falou em nome dos estagiários que participaram das outras edições. Ao relatar sua trajetória no programa deixou claro a importância de ações que diminuam a distância entre as pessoas, no que se refere a cor e classe social. Ele entrou no PAB em 2005, mesmo período em que iniciou o curso de Direito, como bolsista do ProUni. Foi graças a este estágio que ele conseguiu manter-se no curso. “O programa possibilitou a continuidade dos meus estudos e uma quebra de paradigmas que derrubou os muros invisíveis que separam as comunidades carentes da cidade”, observou. (Denise Arruda Bortolon/Divulgação Alesc)