Obras do acervo da Alesc estão em exposição aberta ao público
A exposição “Mestres Catarinenses”, composta por 17 obras que pertencem à Assembleia Legislativa, abre oficialmente a programação cultural do Parlamento catarinense em 2023. A partir desta segunda-feira (6) até o dia 3 de março, o público pode conferir as peças na Galeria de Arte Ernesto Meyer Filho, palco de lançamentos literários, exposições de artes visuais e apresentações artísticas.
Conforme a gerente cultural da Alesc, Any Santos é a primeira vez que essa parte relevante do acervo é apresentada para o público. “O cenário da arte em Santa Catarina começou a ganhar corpo na primeira metade do século 20, através de nomes que hoje são consagrados, como Eduardo Dias, Martinho de Haro, Rodrigo de Haro, Hassis, Eli Heil, Malinverni Filho, Meyer Filho, Vera Sabino e Willy Zumblick, que são alguns desses expoentes, onde, cada um a seu modo, traçaram as linhas mestras da arte catarinense. Enveredando por distintas referências que vão da arte mais acadêmica, passando por algumas das principais correntes da arte moderna, cada um desses artistas desenvolveu sua linguagem própria, original e reconhecível.”
A mostra tem peças de Eduardo Dias, Martinho de Haro, Rodrigo de Haro, Malinverni Filho, Eli Heil, Vera Sabino, Hassis, Meyer Filho e Willy Zumblick. Para a gerente cultural, a valorização do patrimônio artístico faz parte do escopo da Alesc. Essa exposição é uma demonstração de respeito para com a cultura catarinense. A exposição “Mestres Catarinenses” está aberta para visitação do público de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas até o dia 3 de março.
Acervo
Sobre o acervo cultural da Assembleia, Any Santos explica que o início do acervo do Legislativo estadual confunde-se com a própria história do Poder, compostas por pinturas, gravuras e esculturas de renomados artistas estrangeiros e brasileiros, entre eles muitos catarinenses. A partir de aquisições e doações de artistas e apreciadores de arte, há uma eclética coleção de arte.
O Parlamento intensificou as doações com a aprovação da Resolução 986, de 2002, que estimula os autores de obras expostas na Galeria de Arte Ernesto Meyer Filho, localizada no hall do Palácio Barriga Verde, a deixar um trabalho para ser exposto permanentemente nas dependências da Casa.