Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
13/06/2016 - 13h38min

Nutras alia recuperação de animais selvagens à educação ambiental

Imprimir Enviar
Adriano Duarte, policial ambiental

Localizado no Parque Estadual do Rio Vermelho, no norte da Ilha de Santa Catarina, o Núcleo de Tratamento e Recuperação de Animais Silvestres (Nutras) é atualmente o único local do estado oficialmente autorizado a receber e cuidar da fauna selvagem.

A estrutura, de pouco mais de três hectares, é mantida pela Polícia Militar Ambiental, em parceria com a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) e a organização não governamental Associação R3Animal, e mantém atualmente cerca de 800 animais, entre aves, mamíferos e répteis.

Os exemplares são provenientes principalmente de apreensões junto a traficantes de animais e criadores ilegais. Somente na última semana, 122 aves, seis jabutis e nove saguis foram encaminhadas para o núcleo, fruto de uma abordagem feita pela Polícia Rodoviária Federal na altura do município de Tubarão.

Além disso, o Nutras acolhe animais silvestres machucados e debilitados e também doações feitas pela população, destaca o policial ambiental Adriano Duarte. “Entre setembro e outubro recolhemos principalmente pinguins e leões marinhos que chegam as nossas praias em migração proveniente do sul do continente, mas também recebemos muitas tartarugas e jabutis que as pessoas compram em pet shops e querem descartá-los depois, quando julgam que cresceram demais.”

Quando um animal chega ao núcleo, primeiramente ele é encaminhado a uma triagem, feita por veterinários e biólogos, onde é avaliado, tratado e alimentado, passando ainda por procedimentos cirúrgicos, caso seja necessário.

Na sequência, quando já está em condições melhores, o espécime segue para uma gaiola individual onde começam a ressocialização com os demais indivíduos da espécie, de onde passa a um viveiro de uso coletivo, caso o trabalho seja bem sucedido.

Por último, chega o momento de avaliar se o animal pode ou não ser devolvido à natureza. O último caso geralmente acontece em função de algum problema físico que impeça a volta à vida em ambiente selvagem ou por ter sido domesticado. Nestas situações, os indivíduos são encaminhados a zoológicos e criadores credenciados pela Fatma.

Conscientização ambiental
Uma pequena parcela dos animais que não podem ser devolvidos à natureza também é destinada à Trilha do Rio Vermelho, anexa ao Nutras, onde passam a auxiliar o trabalho da Polícia Ambiental de conscientização da população sobre a importância da preservação do meio ambiente.

A Trilha, de cerca de 800 metros e usuários de cadeiras de rodas, é aberta ao público de terça a domingo, das 10h às 17h. De terça a sexta as visitas ocorrem a cada 30 minutos, com grupos de até 30 pessoas, com prioridade para escolas e grupos previamente agendados. Aos finais de semana e feriados, devido à grande procura, os grupos saem a cada 20 minutos.

O percurso, feito em companhia de um guia especializado, conta com 15 viveiros e placas informativas sobre o nome, as características e o habitat de cada animal.

Mais informações sobre a trilha podem ser obtidas por meio do telefone (48) 3665-4492 ou pelo e-mail trilha@fatma.sc.gov.br.

Alexandre Back
Agência AL

Voltar