Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
06/04/2016 - 17h52min

Neurologista fala sobre Transtorno do Espectro Autista em Plenário

Imprimir Enviar
Médico neurologista Pedro Henrique Albino FOTO: Luis Gustavo Debiasi/Agência AL

No mês em que se comemora a semana de Estudo e Conscientização sobre Autismo, instituída no calendário oficial de eventos de Santa Catarina através da Lei nº 15.728/12, a Assembleia Legislativa recebeu o médico neurologista Pedro Henrique Albino para falar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Em uma breve abordagem durante a sessão ordinária desta quarta-feira (6), o especialista destacou a importância do diagnóstico precoce do autismo no desenvolvimento da criança.
Para o médico, o acompanhamento de especialistas, como psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores físicos é fundamental desde muito cedo para que as crianças diagnosticadas com autismo possam se desenvolver e ter uma qualidade de vida melhor. "A partir desta equipe multidisciplinar é possível avaliar e desenvolver um programa de intervenção que visa satisfazer as necessidades particulares a cada indivíduo", frisou.
Na ocasião, o especialista salientou que o transtorno que atinge cerca de 70 milhões de pessoas no mundo, muito mais meninos do que meninas, geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social. "Hoje o que observamos é que as limitações enfrentadas por essas crianças, como comportamentos repetitivos e restritivos, acaba tornando elas mais isoladas, dificultando sua interação com as demais crianças."
Visando o bem estar e interação dessas crianças, em Florianópolis, o Centro Catarinense de Reabilitação (CCR) tem atendido crianças com autismo. Com um atendimento qualificado, Pedro Henrique destaca que há três anos a instituição já atendeu 200 pacientes. "O atendimento no CCR é direcionado às crianças até 14 anos de idade com deficiência intelectual que podem ou não ter autismo. Com uma média de atendimento de oito crianças por dia é feita uma triagem, e neste processo é possível obter um diagnóstico."  
.

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

Voltar