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04/12/2015 - 17h02min

Natal 2015 do comércio varejista em SC deve superar em 0,5% o de 2014

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José Carlos Dela Roca, gerente comercial da FCDL, estima que o faturamento do Natal este ano será pouco melhor do que o do ano passado

A Federação Catarinense dos Dirigentes Lojistas (FCDL) estima que o faturamento do Natal 2015 será 0,5% maior que em 2014. “A tendência é fechar muito próximo do Natal do ano passado, com um crescimento pequeno de 0,5%”, afirmou José Carlos Dela Roca, gerente comercial da FCDL, acrescentando que não há expectativa de melhora das vendas no médio prazo. “O cenário político deixa as pessoas sem saber o que fazer”, completou o dirigente, que conversou com a Agência AL na tarde de sexta-feira (4).

A insegurança em relação ao futuro da economia pode ser vista na pesquisa que a Federação Nacional dos Dirigentes Lojistas realizou sobre o uso do 13º para compras de Natal. Segundo a pesquisa, 43% dos trabalhadores que recebem 13º pretendem utilizar parte do benefício para comprar presentes neste Natal. O restante vai poupar ou investir (31%) e pagar dívidas (24%). Além disso, 18,6% responderam que não utilizarão o 13º para compras de Natal.

Outro sinal de que o dinheiro está curto aparece quando são comparados os dados de investimento e poupança de 2014 e 2015. No ano passado, 46% dos trabalhadores pouparam ou investiram parte do 13º salário. Este ano somente 31% informaram que pretendem poupar ou investir parte do benefício. Além disso, o uso do 13º com viagens deve cair de 14% (2014) para 11% (2015). “São sinais da recessão”, admitiu Dela Roca, ponderando, todavia, que o comércio não foi surpreendido. “Os estoques também diminuíram”, explicou.

O segredo é organizar as contas

Dela Roca afirmou que organização e planejamento são os segredos para que as compras de Natal não acabem em dor de cabeça para o consumidor. Segundo a pesquisa da FCDL, 5% dos que recebem 13º vão usar parte do dinheiro para pagar dívidas e voltar a consumir. “É preciso planejar, vai gastar no Natal, nas férias, daí quando chega março, com a volta às aulas, aumenta a inadimplência, é um movimento cíclico”, admitiu o dirigente.

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