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29/05/2018 - 17h33min

Na Alesc, deputados, governador e líderes empresariais discutem greve

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Greve dos caminhoneiros motivou reunião com o governador na Alesc, nesta terça-feira (29). FOTO: Tomaz Silva/Agência Brasil

Nesta terça-feira (29), por mais de duas horas, deputados estaduais, o governador do Estado, representantes do Ministério Público e do Judiciário, além de lideres empresariais, discutiram a crise gerada pela greve dos caminhoneiros em Santa catarina.

“Vemos com uma grande esperança o trabalho capitaneado pelo governador, de fazer reunião com os representantes de todas as áreas, espero um trabalho conjunto e que cada um faça a sua parte”, declarou Dr. Vicente Caropreso (PSDB), que ponderou a necessidade de cortes “na carne” na Assembleia, no Executivo, Ministério Público, Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas.

Para Caropreso, o desafio das autoridades será convencer os caminhoneiros a voltarem ao trabalho.

“Acredito que a sociedade deverá absorver esse grande esforço de conciliação de interesses que é a volta ao normal, com o convencimento de lideranças que não se sabe quem são, mas que estão espalhados principalmente pelo Sul do país”, afirmou o representante de Jaraguá do Sul.

Cesar Valduga (PCdoB) informou que pediu ao governador a redução dos preços da gasolina e do gás, além do diesel reivindicado pelos grevistas.

“Queremos a redução do preço do diesel, do preço da gasolina e gás e o fim da política de preços da Petrobrás, mudança na política de juros, financiamento do petróleo no território nacional e o afastamento do presidente da Petrobrás, Pedro Parente”, discursou Valduga, que lembrou que na quarta-feira os petroleiros se juntam aos caminhoneiros.

Para Dirceu Dresch (PT), as medidas anunciadas pelo governo federal foram paliativas

“Queremos uma mudança radical, esse negócio de exportar petróleo cru, não agregar valor, comprando petróleo refinado a preço de dólar, com aumento do barril deu neste aumento que é resultado desta política”, justificou Dresch, que lamentou a tragédia vivida pelos agricultores.

Moacir Sopelsa (MDB) ressaltou a situação desesperadora dos criadores de aves e suínos.

“Em Santa Catarina os mais de 50 mil produtores de leite estão jogando na vala mais de nove milhões de litros por dia; das mai des 5,5 milhões de cabeças de suínos, cerca de 99% estão sem alimentos; e das 118 milhões de aves, quase 100% estão sem alimento e já começando o canibalismo”, descreveu Sopelsa.

Assessores de diretores
Luciane Carminatti (PT) criticou a decisão da Secretaria de Estado da Educação (SED) de demitir assessores dos diretores de escolas naqueles educandários que oferecem três turnos.

“Os diretores das escolas apresentaram uma manifestação formal à secretária de Educação reafirmando a importância dos assessores de direção, que acumulam funções de assistente técnico e pedagógico, dando suporte às atividades escolares”, relatou Carminatti.

Segundo a deputada, os diretores estão se recusando a cumprir a determinação da SED de indicar aqueles que serão demitidos.

“A secretária foi mais dura e perversa que o Grupo Gestor, que disse ‘não aumente despesa’, mas ela esta demitindo e o pior, está pedindo para as direções escolherem quem demitir, mas os diretores não vão mandaro  nome de ninguém”, garantiu Carminatti.

Os deputados Dirceu Dresch, Cesar Valduga e Ada de Luca (MDB) concordaram com a representante de Chapecó e também criticaram a decisão da secretária Simone Schramm.

Vítor Santos
Agência AL

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