01/05/2010 - 17h00min
Museu do Milho retrata o cotidiano de colonizadores do Sul do Brasil
O Museu do Milho é parada obrigatória na Festa Estadual do Milho – FEMI, que acontece no Parque Rovilho Bortoluzzi, em Xanxerê, até 09 de maio. Em meio aos estandes padrão, se destaca a casa de tijolo à vista, bem tradicional, com roda d´água para mover moinho, poço com bomba manual, varanda e jardim. No interior, doações de famílias descendentes dos italianos que colonizaram o Sul do país compõem um cenário acolhedor que instiga a imaginação. Os visitantes entram no clima e maioria gosta de posar para fotos interpretando cenas de um cotidiano que já não existe mais.
A visitante Vanilse Donde, de Chapecó, esteve pela primeira vez no Museu. Ela conta que se identificou imediatamente com uma realidade que não chegou a conhecer, mas que ouviu falar muito. “É exatamente como os mais antigos descreviam. Isso para mim já é suficiente para valer a viagem até aqui”, afirmou.
Com área total de 218 metros quadrados, a casa é ambientada com fotos, objetos e documentos que dão uma idéia de como era o dia-a-dia dos colonos, desde o lazer até o trabalho agrícola. São cerca de 300 peças recolhidas na comunidade, desde o ano 2000, por uma equipe de voluntários coordenada por Magda Vicini. (Rossana Espezin/Divulgação Alesc)