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13/11/2019 - 17h12min

Mudança de nome da região do Contestado gera críticas na Assembleia

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FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

A mudança do nome da região do Contestado, que abrange parte do Vale do Rio do Peixe e do Planalto Norte, para região dos Imigrantes gerou criticas na sessão de quarta-feira (13) da Assembleia Legislativa.

“Infelizmente, se estabeleceu a partir de 4 de julho a mudança do nome da região do Contestado para região dos Imigrantes. Isso tem causado profunda indignação por parte de pesquisadores, entidades, comunidades e toda a região do Contestado”, relatou Padre Pedro Baldissera (PT).

Segundo o deputado, a decisão foi tomada em uma reunião da governança regional.

“Uma questão de identidade, memória e história, os imigrantes vieram muito tempo depois dos caboclos, caboclas e negros que lá habitavam. Não houve debate, não houve consulta”, reprovou o parlamentar, acrescentando que as entidades contrárias à mudança recorreram ao Ministério Público Estadual.

“Um tanto quanto instigante essa revelação, é desconhecer a história do Contestado para Santa Catarina e para o Brasil. É descabida esta proposta de nomenclatura”, avaliou Ismael dos Santos (PSD), que ponderou a condição de descendentes de imigrantes dos cerca de 7 milhões de catarinenses.

Mudança no transporte escolar
Paulinha (PDT) elogiou o governo pelo envio de projeto de lei modificando os critérios de repasses aos municípios da cota do estado no transporte escolar.

“Os pequenos municípios com IDH inferior a 90% do IDH médio do estado, cerca de 90 municípios, vão receber um valor per capita 50% a mais do valor que se encontram na classificação. Se está enquadrado no grupo 2, categoria C, com recurso aproximado de R$ 1,3 mil, vai receber mais de R$ 2 mil per capita por aluno para o transporte”, informou Paulinha.

A verdade é filha do tempo
Ana Campagnolo (PSL) leu na tribuna decisão do Ministério Público sobre a denúncia de coincidência de visitas da deputada à cidades do interior com o lançamento de livro da qual é autora.

“A representada participou de encontros e fatos que dizem respeito às atribuições parlamentares”, decidiu o MPSC.

Frente parlamentar do agronegócio
Nilso Berlanda (PL) repercutiu na tribuna o lançamento da Frente Parlamentar do Agronegócio, Turismo Rural e da Cultura Tradicionalista de Santa Catarina.

“O objetivo é discutir a cultura catarinense, sou nascido no Oeste, na época era Chapecó, hoje é Nova Itaberaba, e meu pai e minha mãe participavam de bailes, cavalgadas, torneio de laço. Se faziam bailes para animar, era permitido através de uma licença, hoje não é mais permitido, para fazer uma reunião dançante em comunidade do interior não tem autorização, precisa de licença do Corpo de Bombeiros, para-raios, extintor, hidrante”, reclamou Berlanda.

Maurício Eskudlark (PL), em aparte, elogiou a iniciativa de Berlanda e explicou que os bombeiros não exigem mais para-raios. Além disso, segundo o líder do governo, os bombeiros também passaram a adotar a auto-declaração na concessão de licenças.

“Prestigio e enalteço a sua iniciativa de trazer clareza para a importância das nossas raízes, vai enriquecer ainda mais nossa cultura”, previu Paulinha.

“O agronegócio fez este estado mais uniforme e igual e tem suportado toda a crise”, avaliou Milton Hobus (PSD).

Deputado da melhor idade
Marcius Machado (PL) sugeriu à Mesa a elaboração de projeto de lei criando a figura do deputado por um dia da melhor idade.

“A universidade da vida, a mais rígida, nos ensina. Muitas vezes na juventude somos incendiários e com o passar do tempo somos bombeiros. Sugiro através da Mesa Diretora criarmos um projeto de lei criando o deputado por um dia da melhor idade, para que que possa trazer suas experiências”, defendeu Machado.

Milton Hobus concordou com o colega.

“Verificamos o sucesso que é participação dos deputados mirins, é feito eleição nas escolas para ver quem vem para cá participar, por que não oportunizar isso para vocês?”, declarou Hobus, dirigindo-se a vários sexagenários de Rio do Sul que visitavam a Casa do Povo.

Expostos ao granizo
Hobus lamentou os prejuízos que os municípios do Meio Oeste que produzem frutas tiveram com a ocorrência de granizo nas últimas semanas e cobrou do governo do Estado a retomada do auxílio de R$ 500 mil anuais para ajudar a bancar um sistema antigranizo na região, uma vez que o convênio foi cancelado em 2019.

Embaixada da Venezuela
Dr. Vicente Caropreso (PSDB) criticou a invasão da embaixada da Venezuela no Brasil por simpatizantes do autoproclamado venezuelano presidente Juan Guaidó.

“A América Latina está sofrendo ataques da direita e da esquerda, abalando a credibilidade do Cone Sul. Hoje a embaixada da Venezuela no Brasil foi invadida por simpatizantes de Juan Guaidó, que se intitula presidente da Venezuela, mas o governo brasileiro tem a missão de proteger as embaixadas, o que poderá acontecer com a missão diplomática brasileira na Venezuela?”, questionou Caropreso.

Dia do diretor de escola
Dr. Vicente comemorou na tribuna a passagem do dia do diretor de escola, celebrado em 12 de novembro.

“Temos de comemorar o dia de diretor de escola, pouca gente se apercebe dessa figura emblemática que temos em todos os bairros. A esses bravos elementos da estrutura educacional queria mandar o maior abraço.”

Taxa ambiental
Ivan Naatz (PV) informou os colegas e os catarinenses que após o STF considerar legal a cobrança da taxa ambiental de Bombinhas, ela será cobrada a partir de sexta-feira (15) naquele município, assim como em Governador Celso Ramos.

“É o melhor negócio do verão catarinens,e e o sujeito pagando para entrar, achando que o dinheiro vai para proteção ambiental”, ironizou Naatz, que garantiu que as empresas que vão operar a cobrança faturarão cerca de R$ 21 milhões em dois anos.

“É um absurdo, vossa excelência tem razão”, concordou Eskudlark.

Moisés na Lide
O líder do governo, Mauricio Eskudlark, destacou palestra que o governador Carlos Moisés proferiu para empresários do grupo Lide.

“A gente viu a manifestação das lideranças empresariais em reconhecimento ao que está sendo feito pelo governo do estado”, revelou Eskudlark, que ressaltou o esforço do Executivo em zerar até dezembro os cerca de R$ 750 milhões em dívidas da Secretaria de Saúde. “Estamos indo bem”.

Projeto do rescaldo
Eskudlark ressaltou o envio ao Legislativo do projeto de lei do rescaldo dos incentivos fiscais.

“O secretário Paulo Eli entregou os projetos do rescaldo das renúncias e incentivos fiscais, ele discutiu com cada setor o que estava havendo de prejuízo em relação ao Rio Grande do Sul e Paraná e a ideia é não deixar nenhum produto, nenhuma empresa em desvantagem”.

Dia do golpe
Bruno Souza (Novo) comparou a proclamação da República a um golpe e garantiu que significou o “início da morte dos estados”.

“A República nasceu de um golpe, Deodoro dissolveu o gabinete ministerial e voltou para casa. A República foi proclamada à tarde na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a população não participou disso. A proclamação significou o início da morte dos estados, em 1930 veio o golpe fatal através do maior ditador sanguinário que o Brasil já teve, Getúlio Vargas, que acabou com qualquer autonomia que os estados tinham.”

Segundo o deputado, os recursos não retornam ao estado na mesma proporção que são enviados a Brasília.

“Quero uma Santa Catarina livre, que não dependa de Brasília”, propôs o representante de Florianópolis.

Vítor Santos
Agência AL

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