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20/04/2010 - 17h10min

Movimentos sociais protestam contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte

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Vilson Santin - Representante do MST
Em protesto contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na Bacia do Rio Xingu, no Pará, representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) falaram, em Plenário, durante a sessão ordinária desta terça-feira (20), para fazer um alerta sobre a dimensão dos impactos socioambientais do empreendimento, além de reivindicar justiça social. Para que ocorresse a manifestação, o líder da bancada do PT, deputado Décio Góes, abriu mão de seu tempo na tribuna. Considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, a construção da usina, planejada há mais de 20 anos, vem sendo alvo de intensos debates e polêmica na região. De acordo com o representante do MST, Vilson Celestino, o investimento pode ser considerado um grande jogo de interesses empresariais. “Não lutamos apenas por um pedaço de terra, mas por nossos direitos e questões que envolvam a sociedade, entre elas a reforma agrária. Nossa preocupação é com os recursos naturais que estão sendo ameaçados com a obra”, ressaltou. Para Rosane Mendes, do MAB, a construção da hidrelétrica não beneficiará o povo, mas uma minoria formada por empresários interessados em lucro. “Estamos aqui para unir forças contra as grandes barragens. Este é um modelo de sociedade falido, que se posiciona contra os direitos da sociedade. É inaceitável que o governo federal gaste R$ 30 bilhões para construir uma usina e alegue que não existe verba para fazer a reforma agrária”, mencionou Se construída, a barragem atingirá aproximadamente 24 aldeias dos povos indígenas localizados na região do Xingu. Desde a década de 80, quando o projeto inicial da obra foi lançado pelo governo da ditadura militar, a população local vem lutando e resistindo contra esse mega-empreendimento. “Não é só o Pará que luta contra Belo Monte, mas a sociedade que entendeu que a obra significa a violação da nossa soberania e a exploração dos nossos bens naturais pelas multinacionais”, concluiu Rosane (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)
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