Movimento visa reduzir os acidentes de trabalho em Santa Catarina
Reduzir em pelo menos 30% o número de acidentes de trabalho em Santa Catarina no período de 2013/2014, a partir do envolvimento e participação da sociedade civil, é a principal meta do Movimento em Defesa da Saúde, Segurança e Qualidade de Vida da Classe Trabalhadora Catarinense (MOVIDA). Com esse propósito, o secretário-executivo da Federação dos Trabalhadores na Indústria (Fetiesc), Jairo Rodrigues, falou em Plenário, na tarde desta quarta-feira (24), sobre a urgência de reverter o quadro de acidentes de trabalho no estado. “Para reforçar essa luta estaremos realizando amanhã, em Criciúma, um ato público promovido pelo Movida”, informou.
Segundo o advogado, Santa Catarina apresenta um cenário alarmante em relação aos acidentes de trabalho, ocupando o 1º lugar no Ranking Nacional de Acidentes por População. “Dados do Ministério da Previdência e do IBGE (2010), calculado pela subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na Fetiesc, apontam que a cada mil trabalhadores, 7,64 deles foram vítimas de acidentes de trabalho”, ressalta.
Na ocasião, Rodrigues informou que desde a fundação do Movimento em 2003, os trabalhadores e trabalhadoras vêm buscando expressar suas reflexões, preocupações e exigências com relação à saúde e segurança da classe trabalhadora brasileira e catarinense. “Acreditamos que o trabalho tem um papel fundamental na vida dos homens e mulheres, não apenas por ser fonte de seu sustento, mas também pelo fato de que é parte constitutiva e fundamental da identidade humana na sociedade. Mas para que isso ocorra, o Estado precisa fiscalizar e punir rigorosamente as empresas que humilham, mutilam e desrespeitam as pessoas. É preciso que as empresas executem políticas de prevenção e proteção às doenças e acidentes de trabalho”, salientou.
“Com este ato, a classe de trabalhadores catarinenses deseja dar um basta às doenças e acidentes de trabalho. Denunciando as consequências dos problemas oriundos do Mundo do Trabalho e das Doenças Ocupacionais visando um emprego digno, num ambiente de trabalho humano, seguro e saudável”, acrescenta Rodrigues.
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