Movimento Mães pela Diversidade prega respeito aos direitos dos LGBTs
Representantes do coletivo Mães pela Diversidade em Santa Catarina foram à tribuna da Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (12) para reivindicar o fim do preconceito contra as lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBTs).
A entidade, que está presente em 23 estados brasileiros, realiza ações em hospitais, empresas, órgãos de governo e espaços públicos com o intuito de levar informações sobre o tema e buscar o respeito aos direitos civis do público LGBT.
Entre as principais reivindicações apresentadas estão a equiparação penal da ‘lgtbfobia’ ao racismo, o casamento igualitário e legalizado entre pessoas de orientações sexuais diversas e o reconhecimento da existência da criança LGBT.
“Não queremos privilégios, apenas equidade. Por isso contamos com todos vocês para que se juntem a nós na construção desse espaço de amor e acolhimento”, disse na ocasião a coordenadora estadual do movimento, Andrea Carvalho.
Já Telma Cristina Issa, também integrante do coletivo, pediu mais ação por parte do poder público. “Nossas leis não dão aos nossos filhos, heteros e LGBTs, direitos iguais. Aqueles que são eleitos e pagos por nós para fazer com que todos possam usufruir da igualdade da justiça desamparam as nossas famílias, viram as costas para nós, fazendo de conta que não existimos.”
O deputado Cesar Valduga (PCdoB), que abriu espaço na sessão para a manifestação das Mães pela Diversidade, destacou o papel realizado pelas suas integrantes, afirmando ainda ser dever do legislador atuar em prol da igualdade social. “Vocês, que realizam este trabalho voluntário de levar uma mensagem de respeito e amor incondicional aos corações de cada catarinense, têm o respeito desta Casa. Já a nós, cabe construir as políticas públicas para dar o direito e o respeito à cidadania, e também para romper as barreiras do preconceito que ainda existe na sociedade.”
Manifestação semelhante foi expressada pelo deputado Valmir Comin (PP). “A pluralidade nesse país é imensa e não podemos virar as costas para isso. Temos que partir para o enfrentamento e isso é o dever do legislador enquanto cidadão e pessoa pública. Precisamos captar as demandas reprimidas e traduzi-las em políticas públicas para dar dignidade, voz e direito a quem não tem.”
Agência AL