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26/11/2013 - 13h02min

Movimento das Mulheres Camponesas recebe homenagem da Assembleia

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Placas foram entregues às homenageadas durante a sessão solene, em Chapecó. FOTO: Solon Soares/Agência AL

Os 30 anos do Movimento de Mulheres Camponesas de Santa Catarina (MMC/SC) foram comemorados na tarde desta segunda-feira (25), em sessão solene realizada pela Assembleia Legislativa no auditório do Sindicato dos Servidores Públicos de Chapecó, Oeste catarinense. Mulheres e entidades que participaram da história de fundação do movimento foram homenageadas com placas comemorativas.

Com a participação de 34 municípios catarinenses, a solenidade, proposta pela deputada Luciane Carminatti (PT), resgatou a história da mobilização que surgiu no Oeste catarinense, na década de 1980, dando origem ao movimento nacional de mulheres camponesas, encampando assim a forma organizada de reivindicações das agricultoras.

“Hoje, a homenagem é em reconhecimento aos 30 anos de luta do movimento, que ao longo da sua trajetória conquistou inúmeros direitos às mulheres melhorando a vida delas. Além do apoio, este movimento merece ser reconhecido por trazer a dignidade às mulheres agriculturas. Responsáveis pela produção de nossos alimentos, essas mulheres não tinham seu merecido reconhecimento, hoje conquistado com a garantia dos seus direitos previdenciários e trabalhistas”, pontuou.

A parlamentar destacou que graças à organização do movimento, “essas mulheres estão rompendo com a cultura patriarcal e construindo relações mais igualitárias e humanas”. Já o deputado Dirceu Dresch (PT) falou na condição de sindicalista sobre a satisfação de homenagear o trabalho do movimento. “A luta das mulheres do Oeste catarinense fez a diferença, não só no campos, mas com influencia muito grande de repasse de coragem e otimismo para as mulheres da cidade em todo estado”, observou.

Entre as homenageadas, a deputada federal Luci Choinacki (PT) ressaltou alguns momentos da trajetória e a satisfação de observar as grandes conquistas ao longo desses 30 anos.“Nossa maior convicção para vencer esta caminhada foi o aprendizado poderoso, amoroso e sábio adquirido como o bispo José Gomes (in memoriam)”. De acordo com o aprendizado, Luci revela que se houvesse coragem e determinação era possível escrever a historia das mulheres camponesas. “Foi com essa força que nós mulheres do movimento alcançamos a vitória”, revelou. 

Também foram homenageadas as coordenações regionais do MMC dos municípios de: Chapecó, Xanxerê, Quilombo, Campo Ere, Maravilha, Pinhalzinho, São José do Cedro, São Miguel do Oeste, Descanso, Lages, Mafra, Sul, Caçador, Joaçaba, Concórdia e Rio do Campo. (Tatiani Magalhães)

Seminário
Também nesta segunda-feira, foi comemorado o Dia Internacional de Enfrentamento a Violência contra a Mulher. A Assembleia Legislativa de Santa Catarina, por meio da Escola do Legislativo Deputado Lício da Silveira, realizou o 1º Seminário Estadual: Mulheres Construindo Autonomia e Superando a Violência. O evento, proposto pela deputada Luciane Carminatti, reuniu em Chapecó mulheres camponesas e urbanas, organizações populares sindicais, lideranças sociais e políticos para debater a partir de palestras os desafios femininos para combater as diferentes formas de violência e estratégias da participação feminina nos municípios catarinenses.

Uma das palestrantes do evento, a Coordenadora do Movimento Nacional de Mulheres Camponesas, Noeli Welter Taborda fez um alerta durante sua explanação sobre o alto índice de mulheres que ainda são vítimas de violência no estado e para ausência de políticas públicas de combate ao problema. “Aproveitamos a data significativa para comemorar as grandes conquistas femininas, mas em especial para fortalecer nossa luta, sendo que inúmeras mulheres no Brasil e especial Santa Catarina ainda sofrem agressões”, destaca.

Noeli ressaltou que a ausência do governo estadual, no que se refere ao orçamento público vem sendo aplicado para garantir ações que contribuam para o enfrentamento contra a violência. “Além do debate estamos aqui para denunciar estes casos e mostrar que o governo precisa investir em ações desta natureza para que as mulheres possam viver com dignidade, justiça e igualdade”, frisou.

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

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