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30/05/2014 - 11h10min

Moradores do loteamento Zanrosso, em Chapecó, pedem escola de ensino médio

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Os moradores do loteamento Zanrosso, na Efapi, em Chapecó, reivindicaram a construção de uma escola de ensino médio na comunidade. O pedido foi formulado por unanimidade durante audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa, realizada na noite fria desta quinta-feira (29), no centro comunitário do loteamento Zanrosso. Além disso, os cidadãos decidiram cobrar do governo do estado a ampliação da EEB Tancredo de Almeida Neves, no bairro Efapi, em Chapecó.

Um grupo de trabalho, constituído por pais de alunos, professores, bem como representantes da Câmara de Vereadores, Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), Secretaria Municipal de Educação e gabinete da deputada Luciane Carminatti (PT), que requereu e presidiu a audiência, terá prazo até o final de julho discutir o assunto com as autoridades do estado e do município, levantar a demanda e preparar estudo sobre a ampliação da oferta de vagas de ensino médio na região da Efapi, que possui atualmente cerca de 40 mil habitantes.

A arquiteta Gleice Antonini, da SDR-Chapecó, informou que a ampliação da EEB Tancredo Neves está prevista no Pacto por Santa Catarina. “Serão mais seis salas, dois laboratórios, ampliação da biblioteca e do refeitório, e mais uma quadra de esportes”, explicou Gleice. Entretanto, para o vereador Cleber Seccon, seis salas não darão conta da demanda crescente, haja vista o aumento populacional da região. “Vai faltar vaga”, ponderou Seccon.

O dilema da escola integral

Já para professora Elizabeth Dal Piva, diretora da EEB Tancredo Neves, a implantação de mais uma escola de ensino médio na região da Efapi esvaziará o ensino integral ofertado na Tancredo Neves. “Se tiver outra escola do ensino médio próxima os alunos abandonam o ensino integral”, declarou a professora, explicando que entre “largar o trabalho ou a escola”, os estudantes preferem abandonar a última. “É a cultura do trabalho, difícil de mudar, os pais preferem que seus filhos trabalhem, não se percebe neles o desejo de que os filhos façam um curso superior, cujo meio caminho é o ensino integral”, justificou.

Atualmente a EEB Tancredo Neves possui 1.100 alunos, em 36 turmas, sendo 15 no período noturno. “Para conciliar o trabalho”, destacou Elizabeth, ponderando que apenas 280 frequentam ensino integral. “São seis turmas do primeiro ano, duas do segundo e apenas uma no terceiro”, relatou a diretora, ressaltando o alto índice de evasão escolar no ensino médio. “Eles vão trabalhar, crianças de 15, 16, 17 anos. Mais tarde se dão conta do erro e daí vão buscar a educação de adultos”, lamentou Elizabeth, que defendeu a implantação de outra escola, porém com ensino integral.

Vítor Santos
Agência AL

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