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30/06/2017 - 16h27min

Menor cobertura e tipo de vírus deixam 86 mil crianças expostas à gripe em SC

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Fábio Gaudenzi, superintendente de Vigilância e Imunização da DIVE

Segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), 77,47% das crianças de seis meses a cinco anos e 97,66% dos idosos foram vacinados em Santa Catarina. Isso significa que cerca de 86 mil crianças não estão imunizadas. “Os dados são de 8 de junho, quando a campanha foi estendida a toda população, pode ser que no fechamento o percentual se eleve um pouco, mas neste ano houve dificuldade para se atingir a meta nesta faixa etária”, admitiu Fábio Gaudenzi, superintendente de Vigilância e Imunização da DIVE, que conversou com a Agência AL na tarde desta sexta-feira (30).

Gaudenzi também destacou que em 2017 prevalece a circulação do vírus H3N2, mais letal entre idosos e crianças. “Normalmente um subtipo circula com mais intensidade, tivemos três anos do H1N1 e agora temos o H3N2. O H1N1 é mais letal entre adultos jovens e portadores de doenças crônicas, já o H3N2 preocupa nos extremos da idade, as crianças e os idosos”, descreveu o superintendente.

Apesar de não ter sido registrado óbitos na faixa etária de zero a nove anos até 28 de junho, o elevado número de crianças não vacinadas preocupa a DIVE. “Neste ano registramos um menor número de mortes, mas ao mesmo tempo estamos começando o período mais frio”, alertou Gaudenzi.

Etiqueta da tosse
Como o melhor remédio é prevenir, o superintendente da DIVE recomendou o uso da etiqueta da tosse. “Não tossir ou espirrar na mão, mas no antebraço, com a mão tocamos nas coisas e assim vamos contaminando o ambiente”, ensinou Gaudenzi, que incentivou a higienização das mãos. “Assim não levamos vírus e bactérias para a boca”, explicou o especialista.

Evite lugares fechados
Além disso, o servidor da DIVE sugeriu evitar lugares fechados. “O ambiente fechado começa a reter umidade e calor, fazendo com que os vírus e as bactérias fiquem ativos por mais tempo, já em um ambiente frio e seco eles se desativam mais rápido”, justificou Gaudenzi, exemplificando que em uma maçaneta de porta o vírus pode ficar viável por 15 minutos, mas em um ambiente quente e úmido ele pode ficar ativo por duas horas, aumentando a propagação das doenças nesse período.

 

 

Vítor Santos
Agência AL

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