Maurício Eskudlark pensa em presidir comissão técnica no ano que vem
Maurício Eskudlark será um dos dois deputados que serão efetivados a partir de 1º de janeiro de 2013, consequência das eleições municipais deste ano. Ele vai ocupar o lugar do deputado Elizeu Mattos (PMDB), eleito prefeito de Lages, na Serra Catarinense.
Eskudlark, no entanto, está na Assembleia desde o início da atual legislatura. Primeiro suplente da coligação PMDB/PSDB/DEM/PSL/PSC/PPS/PTC/PRP, com 34.093 votos, ele tomou posse no dia 2 de fevereiro de 2011, no lugar de Cesar Souza Junior (PSD), que se licenciou do cargo para assumir à época o cargo de secretário estadual de Turismo, Cultura e Esporte.
A Agência AL conversou com Maurício Eskudlark. Ele revelou que colocará seu nome à disposição para presidir a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa em 2013. Confira a entrevista.
Agência AL - Como o senhor recebeu a notícia da efetivação?
Maurício Eskudlark - Com alegria. Claro que eu tive a felicidade de ter assumido uma vaga na Assembleia logo no início da atual legislatura, mas fico feliz porque a efetivação proporciona uma segurança maior. Na condição de suplente, com o retorno dos titulares, você pode deixar a Assembleia.
Agora como titular, ficamos com uma segurança maior para acompanhar os nossos projetos, para defender os interesses do Estado e das regiões que a gente representa. Aumenta também a nossa responsabilidade.
Sua atuação no Parlamento muda com a efetivação?
Vou continuar no mesmo caminho. Como fiquei como primeiro suplente, confesso que senti alguma segurança que não deixaria de uma hora pra outra a atividade parlamentar. Por isso sempre me empenhei e procurei atender a todo o Estado.
Tive a possibilidade de ir para a presidência da Comissão de Segurança Pública, mas
não poderia ser presidente, por ser suplente, já que o Regimento Interno não permite. Agora, teremos alguns benefícios, como a possibilidade de participar como presidente ou vice-presidente de comissões permanentes. Dá mais responsabilidade e maior possibilidade de prestar serviços à comunidade.
O senhor pretende presidir alguma comissão permanente da Casa?
Acredito que no ano que vem, se assim for a decisão dos colegas, das bancadas, gostaria de ir para a presidência da Comissão de Segurança Pública, que é uma área que atuei 30 anos. (Marcelo Espinoza)