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30/10/2013 - 12h16min

Marcelo Madureira apresenta estilos e personagens do humor brasileiro

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O humorista interagiu com o público na palestra do Programa Encontros com a Assembleia. FOTO: Miriam Zomer/Agência AL

Um público formado em sua maioria por universitários lotou as dependências do Teatro Alfredo Sigwalt, em Joaçaba, na noite desta terça-feira (29), para acompanhar a palestra “Cultura em foco”, com Marcelo Madureira, que divertiu a plateia ao abordar a história do humor no Brasil. O presidente Joares Ponticelli (PP) saudou o palestrante da sexta etapa do projeto “Encontros com a Assembleia” na companhia do deputado Reno Caramori (PP), um dos representantes da região no Parlamento. O prefeito de Joaçaba, Rafael Laske (PSD), também acompanhou o evento.

“Estamos satisfeitos com a resposta do público e nesta oportunidade trouxemos um grande observador de diversos assuntos da vida nacional, com o humor no primeiro plano”, afirmou Ponticelli. Mesmo antes da apresentação, o humorista já provocava gargalhadas com perguntas provocantes dirigidas aos expectadores, sempre ao estilo “Casseta e Planeta”. Lembrou que o Brasil é um paraíso para seus colegas de profissão, filosofando sobre a importância do riso, “uma das mais formas mais primitivas e poderosas da comunicação humana”.

Ao destacar que o humor é uma forma de enfrentar grandes tragédias, como a morte de ídolos como Ayrton Sena e o grupo Mamonas Assassinas, Madureira informou que o primeiro humorista brasileiro era português, Gregório de Matos, no século 19, que acabou exilado na África pois desagradou a Igreja Católica e os políticos. “Na década de 1930, Aparício Torelli fundou “A Manha”, uma alusão ao jornal “A Manhã”, e acabou fazendo piada depois de ser agredido a mando do presidente Getúlio Vargas”.

TV Pirata
Considerado por muitos críticos um marco do humor na televisão, TV Pirata também foi citada por um de seus redatores. “Nós estávamos cansados daqueles programas com plateia paga pra rir, então propusemos algo novo com as turmas do Planeta Diário e do Casseta Popular. Era um humor iconoclasta, mas o humor radiofônico, rudimentar, também tem seu público. Todos têm seu encanto”.

Marcelo mostrou esquetes de humor de diversas épocas, da chanchada com Zé Trindade, um humor sexualizado, segundo ele, passando pó A Praça é Nossa, Os Trapalhões, citando piadas de Costinha e Ronald Golias, além de uma sequência de 1989 da TV Pirata. “Minha geração foi alfabetizada vendo TV.  Já o humor popular começou no circo e os melhores do circo foram para o rádio e depois para o cinema”.

Casseta e internet
Quanto ao Casseta e Planeta, último trabalho na grande mídia, ele classifica como humor político, meio fora de moda na época, e inovador por contracenar diretamente com o público. Atualmente o humor também é destaque na internet, sendo cada vez mais raro o fato da família reunida em frente à televisão.

“Os jovens querem ver sacanagem e  isso não se vê na companhia dos pais”, brincou Madureira, que fechou o ciclo de esquetes com imagens do humorístico “Porta dos Fundos”, sucesso na internet com atores como Fábio Porchat e Gregório Vivier.

Rubens Vargas
Agência AL

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