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27/02/2009 - 17h51min

Lula inaugura subestação que garante abastecimento de energia a Florianópolis

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Lula inaugura sistema de energia elétrica em SC
Eram quase 11 horas desta manhã (27), quando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, descerrou placa da inauguração da subestação Desterro, localizado no Campeche, em Florianópolis. A obra que levou sete meses para sua construção faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), representando um moderno sistema de transmissão de energia que recebeu recursos na ordem de R$ 178 milhões e deverá eliminar o risco de apagão na ilha de Santa Catarina. Em seguida, o empreendimento, que foi sobrevoado pelo presidente Lula em seus principais pontos, recebeu obras de ampliação da subestação de Palhoça; a construção de outras duas subestações em Biguaçu e Florianópolis e a construção de duas linhas de transmissão: Biguaçu/Palhoça, com 20,5 quilômetros de extensão, e Biguaçu/Desterro, com 56,5 quilômetros, incluindo 4,4 quilômetros de cabos submarinos, uma tecnologia avançada, que liga a parte insular de Florianópolis ao continente com tensão de 230 KV e com capacidade de 300 MVA de potência. A entrega da obra possibilita uma segunda linha de alimentação, eliminando riscos de ocorrência de um novo blecaute como em outubro de 2003, em que a Ilha de Santa Catarina ficou 55 horas sem energia por causa da explosão de cabos de alta tensão na cabeceira da ponte Colombo Salles. Até a conclusão das obras para o novo sistema de transmissão, a subestação de Palhoça era o único ponto para o atendimento da Grande Florianópolis. Legislação ambiental O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como excepcional a obra para Florianópolis e de um significado político pessoal muito forte porque foi uma das mais demoradas para que se conseguisse a licença ambiental. “A culpa não é da pessoa que cria o empecilho, mas da própria legislação criada por nós que impede muitos projetos de serem realizados”. Citou obras no município, como a Via Expressa Sul, que ainda não está concluída devido às implicações ambientais. “É preciso que se encontre uma solução, porque não é racional que uma obra fique tantos anos sendo uma demanda, numa briga entre setores, agentes, partes interessadas. Ou pode ou não pode e se assim for devemos dizer ao povo o que está acontecendo”, comentou. Lula descreveu o cabeamento subaquático como uma obra de engenharia tecnicamente perfeita e de obra-prima as torres de transmissão devido ao mínimo impacto ambiental causado. Na opinião da ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, a cerimônia foi muito importante e merecia um testemunho seu. Recordou que à época do apagão, quando era ministra de Minas e Energia, recebeu na madrugada do dia 23 de outubro de 2003, relatos feitos pela senadora Ideli Salvatti (PT/SC) e pelo governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), da gravidade da situação na ilha. Comentou que da falta de diagnóstico do que havia acontecido surgiu uma parceria muito importante entre a Celesc e a Eletrosul. Segundo Dilma, o problema emergiu de uma das falhas do sistema energético brasileiro, que consistiam em sérias deficiências no abastecimento de energia devido à falta de investimento sistemático na transmissão e distribuição. “O que aconteceu aqui é fruto da mudança de padrão do governo anterior, que era parar de investir e não ter compromisso com o crescimento das diferentes regiões do Brasil”. Disse ainda que considerava impossível que Florianópolis tivesse apenas uma linha de transmissão e nas condições que se encontrava. Fator que não possibilitava suprir a demanda de uma cidade que alia a vida urbana com a vocação turística e as respectivas atividades decorrentes. “Chamamos a responsabilidade para o governo federal em fazer a linha de transmissão integrada ao sistema base, que é pago por todos os brasileiros, pois se trata de uma região estratégica do país”. Celesc O presidente da Celesc, Eduardo Pinho Moreira, disse que esta é uma solução praticamente definitiva para o problema de abastecimento de energia. Adiantou ainda que devem ser investidos mais de R$ 72 milhões para fechar o anel energético com a construção da subestação na Agronômica. “É o que chamamos de N - 1. Duas fontes e se uma falhar a outra supre totalmente a necessidade de energia”, concluiu. Participaram da solenidade na sede da Eletrosul parlamentares da bancada federal catarinense, além das deputadas Ada de Luca (PMDB), que na ocasião representou o presidente da Assembléia Legislativa, Jorginho Melo (PSDB), Ana Paula Lima (PT) e os deputados petistas Pedro Uczai e Décio Góes e Sargento Amauri Soares (PDT), entre outros. (Scheila Dziedzic/Divulgação Alesc)
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