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17/02/2016 - 11h44min

Livro de Mário Xavier documenta origem do Oeste catarinense

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Mário Xavier, autor do livro

O jornalista Mário Xavier lança nesta quinta-feira (18), em Florianópolis, o livro "O Coronel Freitas e a Colônia Militar do Chapecó – Os primórdios de Xanxerê e a colonização do Oeste Catarinense".

A obra resgata lacunas da memória da região sobre a ocupação, a colonização e o desenvolvimento no fim do século 19 e início do século 20. "A história do Oeste começa a ser contada, geralmente, a partir de 1920, quando empresas colonizadoras passaram a povoar a região. Pesquisei os historiadores catarinenses e descobri que não havia relatos muito profundos do século 19. O livro conta a conquista do Oeste catarinense num período raramente abordado pela história", destacou Xavier, em entrevista concedida aos veículos de comunicação da Alesc nesta quarta-feira (17), na Sala de Imprensa do Palácio Barriga Verde.

O foco do autor foi o papel desempenhado pela Colônia Militar do Chapecó (origem do atual município de Xanxerê) no apoio pioneiro à população civil e na promoção da base essencial que permitiu progressivamente o desenvolvimento social e econômico da região. "Era uma área  grande, de difícil acesso. Além disso, havia um litígio com a Argentina, que reivindicava terras. Então o governo brasileiro estruturou uma colônia militar, que tinha um povoado com suporte do Exército. Conto como isso foi feito, como era a vida na colônia." O livro apresenta, por exemplo, a relação dos 150 colonos que habitavam na região e o que produziam.

Conforme o jornalista, a principal motivação para a realização da pesquisa foi preencher uma lacuna detectada na história da colônia entre 1900 e 1903, quando dirigida pelo então major, e depois tenente-coronel, João José de Oliveira Freitas. "Minha intenção era recuperar e valorizar a nossa história. Havia um interesse particular, pois um dos personagens principais (Freitas) é meu trisavô. O mais importante é a relevância social, pública e histórica. O aspecto do parentesco foi uma motivação adicional", disse Xavier. Em homenagem à figura histórica, um município catarinense da região recebeu, em 1961, o nome Coronel Freitas.

O autor dedicou dois anos à pesquisa e produção do livro, de 2013 a 2015. A obra é resultado de uma investigação em arquivos de Santa Catarina - como o Centro de Memória da Assembleia Legislativa -, do Exército (Rio de Janeiro) e de outros acervos.

Um dos diferenciais da publicação, segundo Xavier, é o material documental na forma de fotos, mapas, croquis, reproduções e ilustrações. "São, ao todo, 74 elementos de imagem. A foto da capa é o primeiro registro fotográfico do Oeste, uma igreja em Xanxerê, que nunca tinha sido revelada ao grande público. Outros registros inéditos foram especialmente adaptados e estilizados para a obra, como mapas antigos."

Apoio
O projeto do livro foi premiado pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, da Fundação Catarinense de Cultural (FCC), e teve patrocínio incentivado pela Lei Rouanet. De acordo com o autor, o apoio recebido viabiliza a socialização da obra por meio da doação com finalidades educacionais para instituições e equipamentos culturais de acesso público. "O livro será socializado e chegará a acervos públicos em Santa Catarina e no Brasil", garantiu Xavier.

Sobre o autor
Mário Xavier é jornalista graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e radicado em Santa Catarina desde 1985. Trabalhou na imprensa, em órgãos públicos e no terceiro setor e atua como consultor, assessor e empreendedor. Lecionou nos cursos de Jornalismo, Propaganda e Naturologia Aplicada da Unisul. É autor, organizador ou consultor de outros projetos editoriais e literários publicados.

Serviço
O quê: Lançamento do livro O Coronel Freitas e a Colônia Militar do Chapecó, de Mário Xavier
Quando: 18 de fevereiro (quinta-feira), às 19h
Onde: Fundação Cultural Badesc (Rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro, Florianópolis)

Lançamentos no Oeste
- Xanxerê (15 de março)
- Chapecó (16 de março, na Unochapecó)
- Coronel Freitas (17 de março)

Mais informações na página pública do livro no Facebook.  

(com informações da Assessoria de Comunicação da Fundação Cultural Badesc)

Ludmilla Gadotti
Rádio AL

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