Carta de Florianópolis encerra 1º Congresso do Parto Humanizado
Com as dependências do Auditório Antonieta de Barros lotadas, o encerramento do 1º Congresso Parto Humanizado em Defesa da Vida, na tarde desta sexta-feira (26), na Assembleia Legislativa, foi marcado pela leitura da Carta de Florianópolis. O documento elaborado a partir de sugestões apresentadas durante os dois dias do evento abrange as principias solicitações de profissionais da área da saúde, pesquisadores, gestores públicos, entre outros congressistas que participaram dos debates.
Na condição de presidente da Comissão de Saúde, organizadora do evento, em parceria com entidades civis, a deputada Ana Paula Lima (PT) acompanhou a leitura da carta que elencou as melhorias previstas para assegurar a qualidade da assistência à saúde materno-infantil em todas as esferas, elevando a mulher à decisão de conduzir a maneira que será realizado seu parto. De acordo com a parlamentar, a carta reconhece que o Ministério da Saúde vem se empenhando na liberação de programas e políticas afirmativas no sentido de ampliar o número de partos naturais na sociedade, porém faz um alerta para a realidade do país que ainda mostra um índice muito grande de cesáreas.
Outros fatores como a escassez de recursos alocados em especial para a realização do parto, assim como a falta de acesso a informação, o dilema para o registro de bebês nascidos em casa e a falta de parceria com as prefeituras para a inserção dos bebês nascidos ao direito da vacinação, além do agendamento da primeira visita, são pautas que compõem a carta. Durante a leitura foi possível concluir que são inúmeras as mudanças previstas para efetivar o parto humanizado em defesa da vida, mas que agora serão levadas às autoridades para implementação. "A busca por legislação tanto municipal quanto estadual também são itens com destaque no documento", destaca Ana Paula.
Além da carta, uma segunda ação resultante do evento foi a organização de um grupo para trabalhar na organização do 2º congresso, previsto para o primeiro semestre de 2016. Ao fim dos trabalhos, os congressistas puderam acompanhar a apresentação artística do Grupo Luzes do Oriente, com danças árabes.
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