Legislativo recebe exposição fotográfica “A noiva e o véu de luz”
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina recebe, a partir de hoje (14), a exposição fotográfica “A noiva e o véu de luz”, do fotógrafo Adriano Gonçalves. Os trabalhos ficam expostos até a próxima quinta-feira (17), no anexo Epitácio Bittencourt, nas dependências do Palácio Barriga Verde.
De acordo com o profissional, a descoberta da fotografia em 2001 possibilitou uma mudança positiva em sua vida. De vendedor de picolé e gari, tornando-se um dos fotógrafos mais inovadores e criativos do Brasil. Após o contato com a fotografia, Gonçalves investiu na carreira e em 2009 começou a estudar a história da arte, encontrando na iluminação dramática dos grandes pintores a inspiração que buscava para registrar de forma inovadora seu trabalho.
Adriano Gonçalves foi o primeiro fotógrafo social a expor em uma bienal de arte e hoje é um dos principais nomes da fotografia de casamento no Brasil. Apaixonado e dedicado pelo seu trabalho, ele ministra workshop por todo Brasil e no exterior, sendo o primeiro brasileiro a ministrar workshop no Japão.
Neste trabalho exposto na Assembleia Legislativa, Gonçalves apresenta a noiva estática e nervosa diante do espetáculo que se iniciava e os espectadores impacientes diante do que viria a seguir. O local preenchia o clichê esperado, ou seja, uma noiva iluminada por uma luz difusa que inundava todo o ambiente, porém com todos os componentes dentro de um padrão tradicional corriqueiro.
Então, segundo ele, surge “A noiva e o véu de luz”. Utilizando cenários naturais e uma iluminação elaborada e cenas de forte expressão corporal, que expressam dinamismo e liberdade, como a noiva e um romântico pôr do sol, correndo à beira de um lago ou imagem refletida numa singela poça d´água.
Gonçalves destaca que tudo se transforma num belo quadro com iluminação renascentista e verdadeiras reproduções atuais da luz de Rembrandt, misturadas à leveza que até então não existia em fotos de noivas. “A partir desse trabalho inovador e audacioso, a noiva finalmente sai da clausura e ganha o mundo, numa mistura entre sagrado e profano, o clássico e o moderno”, detalha.
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