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01/06/2015 - 17h42min

Legislativo catarinense sedia 1º Congresso Nacional do Parto Humanizado

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Deputada Ana Paula Lima e profissionais de saúde FOTO: Eduardo Guedes de Oliveira/Agência AL

Os últimos detalhes para o 1º Congresso Nacional do Parto Humanizado, que acontece nos dias 25 e 26 deste mês, em Florianópolis, foram acertados na tarde desta segunda-feira (1º), durante a reunião entre a deputada Ana Paula Lima (PT) e profissionais da saúde de Santa Catarina. 
Proposto pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, o evento organizado em parceria com a Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira visa conscientizar as mulheres sobre a importância e os benefícios que o parto humanizado pode trazer para as mães, e especialmente para os bebês. À frente da comissão, Ana Paula ressalta que a iniciativa é uma oportunidade de debater temas polêmicos como a violência obstétrica, além de proporcionar o resgate do cuidado e carinho que a mãe e o recém nascido devem receber no momento do parto. 
Segundo Ana Paula, o resultado de pesquisas que revelam o alto número de cesárias no país, nas redes pública e particular, incentivou grupos de mulheres a debater a questão. A parlamentar explica que o congresso busca mudar o conceito e a cultura das mulheres que optam pela cesariana. "Queremos mostrar a essas mulher que humanizar o parto é ter um atendimento e assistência adequada, que assegure a dignidade para ambos no momento do nascimento. As gestantes podem ser  as protagonistas do parto, basta provocar um olhar mais humanizado em relação a esse momento na vida de uma mulher", observou.  
As inscrições para o evento já podem ser feitas online através do endereço www.alesc.sc.gov.br/escola_legislativo. Com uma ampla programação, o congresso oferece um trabalho dinâmico com apresentação de vídeos, mostra de fotografias, palestras e mesa redonda com a participação de profissionais de Santa Catarina e de outras partes do país.

Palestrantes
Palestrantes do Sul do estado acompanharam a reunião pontuando alguns aspectos importantes a serem apresentados durante o congresso. A enfermeira especialista em obstetrícia, Fernanda Claudio, que atua em Criciúma, revela que Santa Catarina foi um dos últimos estados a aderir ao Programa Rede Cegonha, do governo federal, que propõe o parto humanizado. Diante deste fato, ela defende a necessidade do debate para que se amplie o conhecimento. "Temos uma longa trajetória, mas com os debates vamos obtendo um contexto mais favorável, com novos profissionais com uma formação favorável a humanização", frisou.
Já a fisioterapeuta Francielle Cardozo destaca que humanizar o parto é tirar os aparatos tecnológicos, tornando o ato mais humano. Com esse procedimento ela explica que o profissional devolve à mulher o papel de protagonista do parto, assegurando a gestante a autonomia e a consciência corporal. "Parto normal é o parto seguro dentro dos aparatos da saúde, onde a mulher está informada dos riscos que corre em cada tipo de parto, para que ela possa decidir baseada no conhecimento."  
Na ocasião, a master coach Vanilsa Oliveira, do município de Araranguá, salientou que um dos principais pontos a ser trabalhado é a autoestima do profissional que vai realizar o parto e da gestante. A profissional explica que muito antes do parto é preciso trabalhar o atendimento da parturiente.

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

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