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09/04/2019 - 19h53min

Lançada Frente Parlamentar em Defesa da Eletrosul em Santa Catarina

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Funcionários, representantes sindicais e aposentados da Eletrosul prestigiaram nesta terça-feira (9) o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Eletrosul, que tem como objetivo manter a sede da empresa em Santa Catarina e barrar a articulação de incorporação com a CGTEE (Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica), do Rio Grande do Sul, prevista para ocorrer em maio deste ano.  “Queremos tornar pública esta situação e conclamar os catarinenses em defenda da Eletrosul, da permanência dos empregos, renda e receita de ICMS em nosso Estado”, defendeu a deputada Luciane Carminatti (PT), eleita coordenadora da frente.

Segundo a deputada, a Eletrosul é uma subsidiária da Eletrobrás, referência em transmissão de energia, com sede em Florianópolis, com mais de 50 anos de história, que estaria sendo incorporada por uma empresa menor, a CGTEE, que resultará em perdas para Santa Catarina. Ela destaca que a Eletrosul é uma concessionária de serviços de geração, transmissão e comercialização de energia, com atuação nos três estados do Sul e Mato Grosso do Sul, com participação nas usinas hidrelétricas de Jirau, em Rondônia, e Teles Pires, entre o Pará e Mato Grosso.

A frente recebeu apoio de outros oito deputados e é suprapartidária, observou a deputada. “Vamos unir esforços suprapartidários, chamar à responsabilidade o governo do Estado e trabalhar para impedir essa fusão às avessas, além de articular junto ao Fórum Parlamentar Catarinense, em Brasília, para unirmos forças." Participam da frente os deputados Jessé Lopes (PSL), Coronel Mocellin (PSL), Marlene Fengler (PSD),  Neodi Saretta (PT), Marcius Machado (PR),  Fabiano da Luz (PT), Fernando Krelling (MDB) e Valdir Cobalchini (MDB).

O coordenador geral do Sinergia (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Florianópolis e Região), Eduardo Clasen Back, disse que a Eletrosul emprega mais de 1,3 mil pessoas atualmente, 600 delas em Florianópolis, e com salários, foram injetados na economia catarinense cerca de R$ 245,3 milhões em 2018. Ele reclama que falta transparência no processo de reestruturação da Eletrosul. “Não recebemos nenhuma informação se teremos que mudar de estado, aderir ao programa de demissão em massa, nem qual o impacto para economia local com essa situação.”

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