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10/04/2019 - 18h50min

Lançada a Frente Parlamentar da Segurança Pública e Privada

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Deputado Sargento Lima vai coordenar a Frente

Com o foco principal de atuar em proteger legalmente as instituições de segurança pública e privada em Santa Catarina, definir onde começa o trabalho de uma ou outra em eventos privados e atuar na aprovação da nova legislação de atuação da segurança privada no Senado, foi lançada na tarde desta quarta-feira (10) a Frente Parlamentar de Segurança Pública e Privada, com a presença de lideranças do setor.  “Queremos identificar as reivindicações das duas categorias e atuar no fortalecimento deste setor tão importante para o desenvolvimento socioeconômico do Estado”, destacou o coordenador da frente, deputado Sargento Lima (PSL).

Prestigiaram o lançamento o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Araújo Gomes, o comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar, Edupércio Pratts, o presidente das Empresas de Segurança Privada (Sindesp SC), Dilmo Wanderley Berger, o diretor-geral do IGP (Instituto Geral de Perícias), Giovani Eduardo Adriano, a delegada regional de Joinville, Tânia Harada, entre outras lideranças.

Sargento Lima salientou que um dos assuntos que deverá chamar atenção da população será a questão do uso da segurança pública ou privada em eventos como as festas de outubro, partidas de futebol e shows, entre outros. Na avaliação dele, esses eventos devem contar com a segurança privada, já que o papel da Polícia Militar é dar segurança externa, a menos que ocorra algo que ponha em risco a integridade das pessoas.  “Em eventos que aferem lucro, a segurança tem que ser privada. Queremos dar um norte a todas as instituições com essa frente.”

O secretário coronel Araújo Gomes falou da importância da frente e a inovação por contar com a presença de representantes do setor privado. “É impossível pensar na proteção social, ignorando o exército da segurança privada.” O comandante geral dos Bombeiros Militar, Edupércio Pratts, disse que a frente representa mais um ato de respaldo legal às instituições de segurança pública.

O presidente do Seac (Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Serviços Terceirizados) e do Sindesp, Dilmo Berger, obervou que o setor reúne atualmente mais de 22 mil pessoas em Santa Catarina, treinadas e qualificadas, que podem auxiliar na prevenção. “A segurança privada vem crescendo em muito e ela pode ser um grande agente neste processo de bem estar da sociedade.” Berger pediu apoio para que a frente defenda a votação da nova legislação que regulamenta o setor, que foi elaborada há dez anos e há dois espera a votação no Senado.

A delegada Tânia Harada solicitou que um dos assuntos que devem ser debatidos na frente é em relação às audiências de custódia. Segundo ela, atualmente quando um preso é apresentado ao juiz, independente do que ele fez, nestas audiências o policial não pode se defender de sua atuação na prisão. Para ela, o policial também deveria ser ouvido.

Participam também da frente parlamentar os deputados Mauricio Eskudlark (PR), Marlene Fengler (PSD), Felipe Estevão (PSL), Jessé Lopes (PSL), Ricardo Alba (PSL), Fernando Krelling (MDB), Marcius Machado (PR), Ana Campagnolo (PSL), Jerry Comper (MDB), Coronel Mocellin (PSL), Fabiano da Luz (PT) e Laércio Schuster (PSB).

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